Greener analisa preços e novas tecnologias dos sistemas fotovoltaicos

Foto: MÓDULOS FOTOVOLTAICOS / CRÉDITO: SHUTTERSTOCK


A Greener, empresa reconhecida pelas pesquisas e análises sobre o mercado de energia solar brasileiro, publicou mais um estudo estratégico resultante de pesquisa realizada com cerca de 700 empresas integradoras no período de junho e julho de 2019. O estudo contou com a amostragem de empresas de todo o País, todos os portes e idades, garantindo a amostra heterogênea e confiável do mercado de integração fotovoltaica.


Na análise, foram avaliados os preços médios dos sistemas fotovoltaicos e dos serviços de integração, bem como o perfil dos equipamentos importados e a evolução das novas tecnologias empregadas no setor.


O estudo constatou uma redução média de 8,9% no preço final dos sistemas fotovoltaicos no período de janeiro e julho de 2019, incluindo serviços. Já os kits fotovoltaicos, compostos por módulos, inversores, estruturas de fixação e acessórios, tiveram redução média de 4% no mesmo período comparado. “Acreditamos que o impacto dessa diferença de preços seja, entre outros motivos, pela redução do preço dos módulos fotovoltaicos no mercado internacional, bem como a variação cambial do período”, comenta Marcio Takata, diretor da Greener.


Os preços dos serviços de integração, que incluem engenharia, instalação e pós-venda, também foram reduzidos significativamente no primeiro semestre de 2019. “O aumento da escala de instalações no período, bem como o ganho de experiência das empresas contribuíram para o aumento de eficiência dos integradores. Além disso, a alta competitividade do setor vem pressionando a queda de preços. Esses são fatores que ajudam a compreender a redução média de 16% no custo de serviços verificados no primeiro semestre”, comenta Takata.


O estudo também abordou as novas tecnologias utilizadas pelo setor, constatando que os módulos fotovoltaicos com tecnologia PERC (Passivated Emitter and Rear Cell), que aumentam a eficiência de conversão de energia em cerca de 18%, vem ganhando protagonismo ao longo dos últimos semestres. No 2º trimestre de 2019, 25% da potência importada possui tecnologia PERC; no 1º trimestre, esse valor era de 13%. A tecnologia policristalina convencional ainda é predominante no mercado, com 69% de participação.


Outro conceito trazido pelo estudo refere-se ao BIPV, ou “Building Integrated Photovoltaic”, em que os componentes fotovoltaicos são integrados à arquitetura do edifício, e não mais acoplados a ele. Os destaques desse tipo de aplicação são as telhas e os vidros solares.


Com o uso das telhas solares, os telhados serão capazes de gerar energia sem a necessidade de instalação de painéis solares. Já os vidros permitem que edifícios com espaços limitados no telhado gerem sua própria energia por meio de janelas e fachadas. “Essas novas estruturas ainda não geram tanta energia se comparadas aos módulos convencionais. Além disso, apresentam preço elevado. Entretanto, espera-se uma queda de preços à medida que se tornarem mais populares”, conclui Takata.

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