Como definir a melhor opção de lâmpada
A iluminação é uma das principais fases que correspondem à construção ou reforma do lar. É importante avaliar qual será o tipo de iluminação desejada e projetar esse formato desde o início da obra, porque a fiação deve atender a esse plano.
Há quatro tipos principais de lâmpadas no mercado brasileiro: LED, incandescente, halógena e fluorescente. Kirla Vieira, coordenadora de mercado da categoria de iluminação na Telhanorte, explica que essas lâmpadas atendem aos três tipos de iluminação, que pode ser direta, indireta ou difusa. “A escolha da lâmpada precisa conciliar com o tipo de iluminação que é desejado. A iluminação direta atua de forma específica em um ponto, como em abajures. A indireta trata-se daquelas acopladas nos forros do teto, como os de gesso. E a difusa é a mais tradicional, usada na maioria dos lares brasileiros, isso porque ela distribui a luz de maneira uniforme no ambiente”, diz a especialista.
Confira as diferenças entre as lâmpadas:
LED
É considerada a mais econômica, pois chega a atingir uma economia de mais de 80% se comparado às lâmpadas incandescentes e halógenas. O modelo também é o mais versátil em aplicações, sendo possível encontrar em várias cores. A vida útil da lâmpada pode ser superior a 15 mil horas, o que se colocarmos na ponta do lápis, agrega o custo-benefício, já que esse tipo de lâmpada costuma ser mais cara que as demais.
Incandescente
Já foi considerada o modelo de lâmpada mais usado e é um dos mais antigos. São encontradas com baixo custo, mas também consomem mais energia, o que faz com que o valor da conta de luz possa aumentar consideravelmente. Também não possuem uma vida útil longa, o que faz com que a troca da lâmpada seja feita mais vezes. Podem ser usadas em diversos cômodos e também na parte interna de fogões e geladeiras.
Fluorescente
São encontradas nos tons de amarelo e branco. Sendo as amarelas indicadas para salas e quartos, e as brancas para os cômodos como banheiro e cozinha. Como elas demoram para ligar, chegando a uma espera de até um minuto, opte por escolher esse tipo de lâmpada para ambientes que precisam de iluminação por muito tempo, sendo ambientes mais residenciais ou comerciais.
Halógena
É similar a incandescente, a diferença é que conta com adição de gases halógenos para aumentar o tempo de vida útil. Devido a isso, sua luz é mais forte que as incandescentes e também possibilita uma economia de energia de até 40% em relação a elas. São ideais para destacar a decoração, podendo ser usadas de forma embutida nos gessos, por exemplo. Ou como destaque nas áreas de jardins.
Cabe-me aqui uma observação, com a devida modesta. As Chamadas lâmpadas incandescentes já não se fabricam mais no Brasil. O seu uso generalizado era em virtude do baixo custo que a longo prazo representava prejuízo. Usada apenas 5% da demanda de potência para transformar em energia luminosa, portanto, um verdadeiro sorvedouro de desperdício de energia. Um simples estudo com recursos da matemática financeira prova que não era um bom negócio o seu uso. Gerava 95% de energia por efeito Joule e, obviamente, exigia mais dos aparelhos de ar condicionado. Menos mau, que era calor de origem sensível. Tinham um boa característica de serem excelentes reprodutoras das cores; daí, foram muito usadas em vitrine de diversos tipos de loja. Aqui entre nós; talvez, tenhamos sido uma das últimas nações a bani-la do mercado. O Brasil deve ter perto 40 milhões de residências, outros milhões de lojas comerciais, pequenas e grandes indústrias que, todas, sem exceção, utilizavam esse tipo de lâmpada. Em ordem de grandeza, a sua extinção do mercado representou uma economia de energia compatível com a capacidade de geração de uma Itaipu. Vejam que desperdício!