AkzoNobel inaugura usina solar em Recife
A unidade fabril da AkzoNobel em Recife, responsável por atender a demanda de produtos da sua marca de tintas decorativas Coral nas regiões Norte e Nordeste, inaugurou sua primeira usina de energia solar fotovoltaica no Brasil, ajudando a impulsionar o objetivo da multinacional holandesa de reduzir em 50% as emissões de carbono em suas próprias operações até 2030, impulsionando a eficiência energética contínua e promovendo a transição para 100% de energia renovável em todos as suas plantas globalmente (base 2018). No Brasil, todas as operações da empresa já usam 100% de energia renovável.
“Alinhamos nossas próprias ambições de sustentabilidade com o Acordo de Paris, compromisso firmado entre nações que visa limitar o aquecimento global e garantir que o aumento da temperatura na Terra não exceda 1,5˚C acima dos níveis pré-industriais”, explica Daniel Geiger Campos, presidente da AkzoNobel para América Latina. “Como a primeira empresa de tintas e revestimentos a se comprometer com metas de sustentabilidade com base científica (por meio da SBTi, Science Based Targets Initiative), estamos determinados a cumpri-las e investir em energia renovável é mais um passo nessa direção”, completa. No total, serão investidos cerca de R$ 4 milhões no projeto, que se juntam a mais R$ 13 milhões já investidos em Mauá (SP), na estação ReviveR de tratamento de efluentes, na qual 100% da água da fábrica é reutilizada, inclusive na produção de tintas. Juntos, esses investimentos materializam o compromisso da AkzoNobel no Brasil com ações de grande impacto para um melhor uso de recursos naturais.
Em uma planta de 11 mil m2, a usina solar na unidade pernambucana conta com 1.580 módulos fotovoltaicos com capacidade de geração de 1.400 MWh/ano, energia suficiente para atender cerca de 600 residências/mês. “A usina solar já está gerando 68% da energia utilizada pela empresa localmente. E é mais um projeto aplicado em Recife que estudamos ampliar para nossas outras unidades no Brasil e América Latina”, conta Hugo Moreira, diretor de Manufatura & Supply Chain da AkzoNobel para América Latina.
A usina solar de Recife é inaugurada em um momento em que esse tipo de energia vem ganhando cada vez mais espaço, tanto em sistemas próprios de geração quanto em uso doméstico. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia solar tornou-se a segunda maior fonte de energia no Brasil, ficando atrás apenas da fonte hídrica. Em 2022, houve um crescimento de 64% no uso da energia solar em relação a 2021. No dia 9 de fevereiro, o Brasil alcançou o recorde do país na geração de energia solar fotovoltaica. De acordo com dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o país atingiu a marca de 6.044 MW de geração instantânea, o patamar mais elevado registrado pelo SIN (Sistema Interligado Nacional).
Com cerca de 150 funcionários, a unidade de Recife, a mais antiga fábrica de tintas do Nordeste, inaugurada em 1968, abriga diversas ações relacionadas à inovação e sustentabilidade, pilares da AkzoNobel. É o caso das embalagens híbridas em todas as tintas látex para parede que utilizam 88% de plástico reciclado pós-consumo, o que reduz em cerca de 30% a emissão de carbono no processo produtivo – mensalmente, seria o equivalente a neutralizar essa emissão em uma viagem de carro de 11 mil quilômetros.