Inteligência Artificial: uma aliada para descarbonizar operações das empresas
O mercado de energia brasileiro está experimentando uma dinâmica historicamente nunca vista, com vários movimentos fluindo de forma convergente; o avanço da mini e microgeração fotovoltaica, a desregulação do mercado consumidor, a ascensão de novas formas de gerar energia, de fontes mais limpas e renováveis, tudo isso combinado com a retomada da agenda global de ESG tornam o mercado de energia particularmente atrativo.
Neste cenário pulsante, quem chega para reforçar tantas perspectivas positivas são as tecnologias da Transformação Digital, que irão potencializar ainda mais o alcance dessas dinâmicas. Tecnologias de suporte ao usuário baseadas em IA irão crescer de importância na gestão dos negócios, sobretudo para empresas para as quais a conta de energia seja crítica e empresas que precisem adentrar práticas e políticas de ESG. Atenta a esse manancial de oportunidades, a Startup Energia das Coisas expande seu portfólio de produtos e serviços, de olho nas necessidades do mercado.
A IA aplicada a ferramentas de controle energético oferece inúmeras vantagens que tem o potencial de revolucionar a forma como é gerenciado os recursos e como lida-se com as emissões de carbono. “Entendemos que uma das principais contribuições da IA é a capacidade de coletar, processar e analisar volumes de dados relacionados ao consumo de energia, padrões climáticos, demandas e outras variáveis importantes. Essa análise de dados possibilita a compreensão precisa do comportamento energético, permitindo uma gestão mais eficaz dos recursos”, explica Rodrigo Lagreca, CEO da startup Energia das Coisas.
Para Lagreca, as evoluções nas soluções atendem a dois quesitos essenciais: “os clientes, principalmente grandes consumidores de energia, precisam de muitos pontos setorizados de medição para análise de dados de consumo, e para isso há uma barreira de custos, que estamos tratando agora”, explica. De forma convergente, as soluções avançam também em inteligência; notadamente o uso adequado dos dados é tão crítico quanto conseguir obtê-los, e nessa linha o empresário continua: “as novas features que nossos clientes terão acesso facilitará imensamente que melhores decisões de negócio sejam tomadas, seja em torno da gestão das operações quanto em direção à maior eficiência no uso e consumo de energia. A descarbonização das operações dos clientes também será mais palpável.”
As tecnologias da startup se inserem virtualmente em qualquer mercado, tornando-se um ponto forte do empreendimento. De olho nisso também, e com os ventos favoráveis, a Energia das Coisas projeta um biênio 23/24 promissor, com ampliação de portfólio de serviços e de carteira de clientes
Sobre a Energia das Coisas
Energia das Coisas é uma startup especializada em metrificar consumo de energia vinculada a emissões de CO2 e hoje vinculada ao Tecnopuc/RS, tem com objetivo de aumentar a competitividade de negócios reduzindo seus custos com energia.
A questão da cultura de conservação de energia, como de outros hábitos pró ambientais, sempre esbarra na dificuldade de convencer as pessoas a terem ação direta evitando desperdícios e nos custos de escalar soluções que automatizem processos remotos de acionamento desses serviços. Ainda de acordo com Lagreca, “faz-se necessário aprofundar a discussão sobre como a transformação digital pode ajudar na demanda de formar cultura pró ambiental, que não é nova e sempre desafia governos e empresas sobre como avançar”, pontua.
Segundo Lagreca, a transformação digital pode ajudar a formar uma cultura pró-ambiental por meio de soluções tecnológicas inovadoras. “E nesse momento, as soluções Energia das Coisas, usando IoT e IA, podem ser aplicadas em áreas como conservação de energia, gestão e em sensores inteligentes que podem monitorar e controlar o consumo energético em tempo real nas empresas, otimizando seu uso e reduzindo desperdícios”, complementa. “Essas tecnologias não apenas aumentam a eficiência, mas também permitem que as pessoas se envolvam ativamente na busca por soluções sustentáveis”, finaliza Lagreca.