Joint-venture gerará energia limpa a partir de usinas solares flutuantes
A Comerc Energia e a KWP Energia firmaram uma joint-venture para proporcionar aos consumidores de baixa tensão da Região Metropolitana de São Paulo a possibilidade de gerarem sua própria energia por meio de fontes renováveis. Aliando suas expertises e vanguarda, as duas empresas são responsáveis por construir a maior usina solar flutuante do Brasil, localizada na represa Billings, em parceria com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia – EMAE. O empreendimento, quando estiver em plena operação, poderá atingir a capacidade instalada de 112 MWp, o suficiente para abastecer o equivalente a cerca de 64 mil residências. Recém-privatizada, a EMAE, que detém a concessão da Represa Billings, também terá uma participação na joint-venture.
A inauguração das usinas solares flutuantes, em parceria com a KWP e a EMAE, abre as portas do estado de São Paulo para a Comerc oferecer energia renovável a empresas, residências e pequenas e médias indústrias da região, visando, também, a expansão de seus negócios a partir de uma praça altamente competitiva e volumosa. A Comerc já atende mais de 50 mil consumidores em outros estados, principalmente Minas Gerais.
“A chegada da Comerc Energia à Região Metropolitana de São Paulo não poderia ser de forma que melhor represente nosso DNA. Implementamos a maior – e uma das primeiras – usina solar flutuante do país, na represa Billings, trazendo uma solução inovadora e ainda mais sustentável”, afirma Eduardo Soares, VP de Geração de Energia Renovável Distribuída da Comerc Energia. “Nós já contamos com mais de 50 mil consumidores em GD de outros estados e esperamos incrementar nossa carteira em uma praça como São Paulo, também tendo em vista outros projetos de GD que estamos buscando no estado”, conclui.
Considerando a crescente demanda de consumidores de menor porte na busca por fontes de energia limpa e mais econômicas, a KWP projeta a rápida utilização total dos 112 MWp de capacidade de suas usinas. A empresa identifica um amplo potencial de atendimento a diversas unidades consumidoras nesse cenário.
“É com grande entusiasmo que anunciamos a conclusão da primeira fase do projeto ao lado da Comerc e EMAE. Nosso projeto foi desenvolvido para viabilizar a geração de energia renovável com preço competitivo para consumidores da Região Metropolitana de São Paulo, que até então tinham poucas opções para consumirem energia verde”, destaca José Luiz Wald, Diretor Financeiro da KWP Energia. “Como na Região Metropolitana de São Paulo, centro de carga nacional, há pouco espaço para implementar usinas renováveis, utilizamos uma inovadora tecnologia para aproveitar um espaço até então inexplorado, contribuindo com o meio ambiente e com o desenvolvimento das demais atividades socioeconômicas”, complementou.
Um dos maiores locadores das usinas é o Santander Brasil, por intermédio da TOOLS Digital Services, empresa do Grupo Santander que oferece serviços e soluções para diferentes setores. As usinas fornecerão parte da energia de 160 lojas do Santander em São Paulo e na região metropolitana, conectadas em baixa tensão no modo de Geração Distribuída (GD), que ainda não recebiam energia renovável.
A TOOLS será responsável por todo o gerenciamento da energia adquirida, incluindo o de crédito de energia e a validação do fornecimento. O contrato, assinado junto à Comerc Energia, KWP Energia e EMAE, tem duração de 18 anos. “A parceria nessas usinas solares flutuantes não só reafirma nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação, mas também exemplifica o potencial do Grupo Santander, por meio da TOOLS Digital Services, em levar soluções avançadas para o mercado, impulsionando a eficiência energética. Estamos prontos para fornecer energia limpa e gestão eficiente, contribuindo para a preservação ambiental e um futuro mais sustentável em todo o país”, afirma Alexandre Soares, CEO da TOOLS Digital Services.
Redução de impactos ambientais e potencialização da sustentabilidade no projeto
O projeto foi desenvolvido observando rígidos critérios de sustentabilidade. Ao todo, as plantas solares ocuparão menos de 1% da lâmina d’água da represa Billings, que possui 10,5 mil hectares de superfície. A usina solar flutuante reduz a necessidade de supressão vegetal se comparada com uma planta convencional em solo e carrega em seu modelo benefícios para cidades densamente povoadas, uma vez que aproveita áreas sem uso social ou econômico. Além disso, elas preservam água, pois chegam a reduzir até 70% da evaporação dos locais onde estão implantadas.