KRJ fecha venda de conectores KSE K4 para usina solar no Chile
A KRJ, líder no segmento de conexões para rede aérea de distribuição, fecha contrato de fornecimento do conector KSE K4 para uma fazenda solar no deserto do Atacama no Chile, trata-se de um projeto piloto da Enel Chile. Esta é a primeira exportação do KSE K4, conector desenvolvido para conexão de painéis fotovoltaicos. O contrato de fornecimento foi fechado na última edição da feira Intersolar South America principal evento do setor.
Também no evento da Intersolar foi concretizada a comercialização para a exportação do primeiro lote do Dispositivo de Aplicação à Distância do conector KARP, este dispositivo é uma ferramenta criada para realizar conexões com o conector KARP à distância, em linha viva, de forma rápida, segura e eficiente.
O conector KARP com estribo tem duas aplicações principais, sendo a primeira, que realiza o aterramento da rede e a segunda que é o rebaixamento da tensão da média para baixa tensão, (cuja energia de média tensão (13.800V passa pelo transformador e é convertida para baixa tensão em 220V ou 110V).
No sistema tradicional para instalar ou manusear o conector na média tensão, a rede tem que estar desligada para a operador. O eletricista precisa subir e trabalhar na altura da rede elétrica, que passa pelos postes, e fazer a conexão ou qualquer intervenção que for preciso. Já com o Dispositivo de Aplicação a Distância do KARP, a intervenção à rede pode ser feita sem seu desligamento garantindo a segurança do operador, utilizando como acessório a vara de manobra, possibilitando a execução do serviço com muito mais produtividade, agilidade e redução de tempo.
Segundo o gerente geral da KRJ, Marcelo Mendes, além do aspecto da segurança e produtividade o dispositivo que está sendo comercializado ao mercado externo propicia também mais segurança e praticidade ao eletricista pois estes profissionais trabalham à noite, sob chuva, em dias de frio, durante o dia ou nas madrugadas.
“No início de 2024 vivenciamos a incidência de eventos climáticos com severas proporções, temporais que geraram enormes transtornos a cidade de São Paulo com inúmeras quedas de árvores e desligamentos. Uma grande parte das casas ficou sem energia, porque foi preciso desligar o sistema para intervir na rede elétrica, religar e reinstalar diversos acessórios, mas onde foi possível operar com o Dispositivo do KARP sem desligar a rede, houve agilidade e ganho de tempo na retomada do fornecimento de energia elétrica”, expôs Mendes.
No sistema tradicional em uma eventual queda de energia é preciso enviar a informação para a central de monitoramento, e somente depois que é identificado o circuito e desligado é possível iniciar a intervenção, após realização do serviço é necessário enviar nova informação para a central para ela dar o ‘de acordo’ e aí ligar o circuito novamente. Nessa operação habitual, se tudo ocorrer adequadamente a equipe de apoio pode se retirar, mas se houver qualquer eventual intercorrência neste processo é preciso repetir todo o procedimento. Toda a operação pode às vezes demorar de três a quatro horas para sua finalização. “Então, é sensacional quando há uma alternativa para o operador trabalhar sem desligar a rede facilitando desta maneira a vida dos eletricistas e da população”, descreveu.