Setor de energia deve ser o segundo maior em contratações no 1º trimestre de 2025
No Brasil, 35% das empresas de energia pretendem contratar no primeiro trimestre de 2025, aponta pesquisa da consultoria ManpowerGroup. O setor fica atrás apenas de Tecnologia da Informação, que lidera o ranking. Esse dado representa a constante expansão da energia solar no Brasil, que vem abrindo portas de empregos, além de espaço também para novos empreendedores na área. É o caso de inúmeros engenheiros que viram a oportunidade de criar o seu próprio negócio no segmento e chegam a faturar mais de R$ 15 mil ao mês.

Ao atuar nesse segmento dinâmico e em constante evolução, o empreendedor solar lidera uma ampla gama de atividades, incluindo desde a venda e instalação de energia solar em residências, empresas e/ou instituições, até a criação de projetos fotovoltaicos, avaliação de kits solares e suporte pré e pós-venda aos clientes. Com o papel de facilitar a transição para a energia solar, esses empreendedores ainda são responsáveis por aquecer leads e clientes e fornecer todas as ferramentas necessárias para a instalação dos painéis, parte que fica sob a responsabilidade do integrador solar.
“Além de ser uma carreira rentável, o setor de energia solar ainda tem muito espaço para novos empreendedores, tendo em vista que trata-se de um mercado em expansão, porém ainda com pouca mão de obra qualificada pronta para atuar. Vale ressaltar também que a tendência é que a demanda por energia solar aumente cada vez mais daqui pra frente e à medida que isso acontece, as oportunidades para inovar e prosperar no setor também se expandem e chegam a níveis praticamente ilimitados”, afirma Luca Milani, CEO e fundador da 77Sol, startup conhecida por ser o maior ecossistema de energia solar do Brasil.
Rendimentos
Hoje a renda média mensal de um integrador solar, ou seja, o profissional responsável pela instalação dos painéis fotovoltaicos, fica em torno de R$ 7 mil, de acordo com uma pesquisa recente sobre a atuação desses profissionais no Brasil, realizada pela 77Sol.
Já para aqueles que empreendem no setor, realizando desde a criação dos projetos, venda das placas até viabilização da instalação, o faturamento pode ultrapassar a faixa de R$ 15 mil mensais.
Qual a formação necessária?
Para atuar como um empreendedor solar é importante uma sólida formação técnica em cursos de energia renovável e certificações em energia solar para entender os sistemas fotovoltaicos. A área também abre espaço para profissionais formados em engenharia que buscam oportunidades de carreiras ESG, uma vez que o conhecimento na área fornece uma base sólida em princípios científicos e tecnológicos.
Além disso, é um diferencial investir em treinamento contínuo, acompanhando as inovações tecnológicas e regulamentações do setor. Para isso, é interessante investir na participação em workshops, seminários e cursos de atualização.
“Com o alto interesse em energia solar no Brasil, tanto por grandes empresas, quanto por proprietários de imóveis residenciais e pequenos comércios, já existem diversos cursos e formações de qualidade disponíveis no mercado que contribuem para o conhecimento na área e impulsionam novos empreendedores no setor”, conclui Luca.