Concluída aquisição de complexo eólico na Bahia

A Omega Geração S.A. anuncia a conclusão da aquisição de 100% das ações em circulação da CEA – Centrais Eólicas Assuruá, dona da CEA I e da CEA II – da FIP IEER.

O preço de compra de R$ 1,9 bilhão inclui R$ 1,1 bilhão em assunção de endividamento líquido, R$ 548 milhões pagos em dinheiro, R$ 30 milhões a serem pagos em dinheiro no segundo semestre de 2019 e R$ 329 milhões a serem pagos em dinheiro ou ações, em até três anos, a critério da Companhia. O preço de compra pode ser ajustado com base nas variações no capital de giro dos ativos entre a data do balanço de fechamento e a data de fechamento, bem como a correção monetária das parcelas diferidas.

“A aquisição expande nossa presença geográfica para o norte da Bahia, uma região com ótimo perfil de vento e grande potencial de expansão, por meio do acordo de Direito de Primeira Oferta (Right Of First Offer) também assinado nesta data. Nossa equipe já está no site, totalmente comprometida com a implementação da cultura, processos e práticas da Omega no menor tempo possível. Essa aquisição reforça: (i) nossa estratégia de diversificação, trazendo outro projeto de alta qualidade para nossa plataforma ao lado do Complexo Pirapora, adquirido em dezembro passado e (ii) nossa capacidade de identificar e concluir aquisições sólidas, consolidando a Omega como uma plataforma de alta qualidade em rápido crescimento. Operando ativos renováveis ​​no Brasil, com foco na excelência operacional e retornos superiores”, diz o CEO da Omega Geração, Antonio Bastos Filho.

Sobre a aquisição – Em 31 de dezembro de 2018, a Omega Geração anunciou a aquisição de 100% dos projetos CEA I e CEA II, do FIP IEER. Após esta transação e as incorporações de Delta 7 e Delta 8, esperadas para o 4T19, a capacidade instalada da Companhia passará a ser de 1.145 MW.

Os Projetos CEA I e CEA II têm capacidade instalada de 303 MW e são formados por 13 centrais eólicas vencedoras dos Leilões de Energia de Reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial (COD) em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente.

Além da aquisição, as partes firmaram contrato estabelecendo Direito de Primeira Oferta para a Omega adquirir projetos a serem desenvolvidos na região, somando capacidade de expansão potencial de aproximadamente 2.000 MW.

O complexo eólico inclui 131 aerogeradores fabricados pela GE (82 unidades) e pela Siemens Gamesa (49 unidades), parceiros-chave com forte qualidade técnica e com quem a Omega já possui uma relação de confiança e um modelo operacional em vigor. O complexo, já em operação, tem volume médio de 138 MW comercializados, sendo que 33,6 MW médios foram negociados no Leilão de Energia de Reserva de 2013 e 104,4 MW médios no Leilão de Energia de Reserva de 2014.

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