Uma das maiores usinas solares do Brasil

Divulgação – GRUPO ROYAL FIC

A partir de setembro deste ano, entrará em funcionamento uma das cinco maiores usinas solares do Brasil em Geração Distribuída (GD): a UFV (Usina Fotovoltaica) da TMW Energy. A usina do grupo brasileiro Royal FIC terá potência instalada de 4,75 MWp com projeção de geração de 7.318.000 kWh de energia ao ano.

A usina, que terá energia suficiente para abastecer 3 mil residências, será a maior do Estado de São Paulo e a maior do Brasil com painéis fotovoltaicos nacionais. Em um terreno de aproximadamente 80 mil m², localizado em Campinas, estão sendo instalados 14.400 módulos fotovoltaicos de 330 kWp. A previsão é de que a usina seja entregue em setembro próximo.

Atualmente o Grupo Royal FIC atua no mercado de combustíveis fósseis e tem em seu portfólio a distribuidora de combustíveis Royal FIC, a rede de postos Royal FIC, além de empresas de logística e importação de combustíveis. Pensando em inovação e na sustentabilidade de seus negócios, o grupo fará um investimento de aproximadamente R$ 21 milhões com a instalação da usina.

O modelo de negócio adotado será o de Geração Compartilhada, forma de distribuição regulamentada pela Resolução Normativa nº 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Nesse sistema, voltado para o B2B (“de empresa para empresa”), os clientes formam um consórcio e investem na usina fotovoltaica alugando cotas dentro do parque solar. Em troca, o que é chamado de sistema de compensação de energia, as empresas recebem em sua conta de energia os créditos de desconto. A economia gerada pode variar entre 10% e 20%.

Para Eduardo de Mello e Lima, gerente de Projeto da TMW Energy, ao adquirir as cotas, o cliente terá uma série de vantagens, além da redução da conta. “Nessa modalidade, os clientes não terão que fazer investimentos com placas fotovoltaicas nos telhados de suas empresas e nem bancar os custos com operação e monitoramento da usina. Nós é que financiaremos isso. Ao alugar as cotas, os clientes não irão sofrer com a variação de bandeiras (Verde, Amarela e Vermelha) em suas contas, além de o reajuste do contrato ser elencado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), índice menor que o reajuste energético, que no último ano foi na média de 8,66% nas tarifas da CPFL paulista, distribuidora do nosso raio de atuação”, explica.

Além de figurar como um modelo de negócio em ascensão, a construção da nova usina trará benefícios e um impacto significativo para o meio ambiente. A geração de energia da usina da TMW Energy, com capacidade de 4,75 MWp, será equivalente a mais de 4,3 toneladas de dióxido de carbono (CO2) neutralizado e mais de 20 mil árvores plantada. 

A diretora geral do Grupo Royal FIC, Francine Nogueira Cassaro, explica que o projeto atende a uma necessidade antiga do grupo de investir em um modelo de negócio que priorizasse a sustentabilidade. “Sabemos que hoje a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade aumentam cada dia mais e que a demanda de energia elétrica em nosso país crescerá 200% nos próximos 30 anos, segundo o Ministério de Minas e Energia. Para suportar toda essa demanda, enxergamos uma forma de garantir uma parte desse futuro por meio da geração compartilhada que vem se firmando no mundo como uma das formas mais inteligentes de produzir energia”, explica.  A construção da usina de energia solar TMW Energy ficará a cargo da Alsol Energias Renováveis, empresa do Grupo Energisa especializada em geração distribuída utilizando diferentes fontes renováveis. O parque contará com módulos fotovoltaicos fornecidos pela BYD Brasil, gigante global de energia limpa, fabricante de baterias de lítio-ferro e de veículos elétricos e plug-in, e que, em 2017, inaugurou sua planta de produção de módulos fotovoltaicos em Campinas.

O parque contará com módulos fotovoltaicos fornecidos pela BYD Brasil, gigante global de energia limpa, fabricante de baterias de lítio-ferro e de veículos elétricos e plug-in, e que, em 2017, inaugurou sua planta de produção de módulos fotovoltaicos em Campinas.

2 thoughts on “Uma das maiores usinas solares do Brasil

  • janeiro 21, 2020 em 11:19 pm
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    A solar gera energia por 5 horas por dia, em média anual nacional.
    E as outras 19 horas?
    Pode ser completada com uma térmica a biomassa ou de resíduos urbanos, com baixo investimento, complementando a geração a plena carga nas 24 horas. E sem pagar TUSD.
    Pode utilizar a conecção, transformadores e inclusive os inversores, reduzindo o pay back para dois anos, da instalação como um todo de solar e térmica, pois os resíduos são pagos para a usina para serem processados, gerando uma receita adicional por vezes maior que a própria energia elétrica gerada.
    Resulta em estabilidade de geração, diluindo o pagamento da demanda que já é paga pelas 24 horas mesmo sem produzir a noite, produz no horário de pico de consumo e ambientalmente correta.
    O processo foi desenvolvido pela Sílex Tecnologias Ambientais que produz energia de resíduos desde 1975, através de gaseificação e em suas turbinas e microturbinas a gás gerado nos gaseificadores.
    Podem ser visualizados na http://www.sílex.com.br em RTA – Recuperação Térmica Avançada.

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    • janeiro 30, 2020 em 11:16 am
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      Grato pelo comentário adicional, Gilberto.

      Resposta

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