Alubar fornecerá cabo ACFR para Cemig

Para atender à crescente demanda das grandes cidades brasileiras por energia elétrica, as empresas do setor planejam investimentos não apenas na ampliação do sistema, mas também no aumento de capacidade da infraestrutura que já existe. Uma das demandas que surge neste sentido é a chamada recapacitação de linhas elétricas, que consiste em aumentar a capacidade de condução de energia elétrica sem precisar construir novos linhões.

MATRIZ ALUBAR EM BARCARENA

Para aumentar a capacidade de condução de eletricidade de três linhas de distribuição que estão em operação em Juiz de Fora, Varginha e Belo Horizonte, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) adquiriu, por meio de pregão eletrônico, 192 km do cabo ACFR Alubar. O produto será produzido pela fábrica da Alubar em Barcarena, com entrega para meados de 2020. Esta foi apenas a terceira venda deste tipo de condutor no Brasil e a de maior volume até então.

O cabo ACFR Alubar é um condutor formado por um núcleo de fibra de carbono, revestido por fios de Liga de Alumínio Termorresistente com perfil trapezoidal, cujo nome técnico em inglês é Aluminum Conductor Fiber Reinforced/Trapezoidal Wire (ACFR/TW). Na prática, isto significa que o cabo é mais leve e conduz mais energia, com o mesmo diâmetro dos cabos convencionais com núcleo de aço (CAA).

“Somos os primeiros a produzir o cabo ACFR/TW em escala comercial em território nacional. A Alubar possui exclusividade no Brasil para utilizar a fibra de carbono fornecida pela empresa japonesa Tokyo Rope, que garante a leveza e a baixa flecha do cabo – o que é uma boa solução para longas travessias”, completa Giovane Veloso, gerente de Engenharia de Produtos da Alubar.

Com a troca do cabo CAA Linnet pelo ACFR/TW Linnet nessas linhas, a Cemig aumentará em 40% a capacidade de transmissão de energia elétrica da rede existente. Contudo, os cabos ACFR Alubar têm capacidade para aumentar essa transmissão em até 80%, permitindo à Cemig conduzir ainda mais energia no futuro, sem substituir ou construir novas torres e sistemas.

“Há várias outras linhas no Brasil que estão nas mesmas condições e precisarão passar por uma repotenciação. É uma tendência que vai aumentar gradativamente ano a ano, a partir de 2020. A necessidade de trocar os cabos das linhas velhas e a maior demanda por energia devem coincidir para uma procura maior pelo ACFR Alubar”, explica o engenheiro especialista da Alubar, Sidnei Ueda.

Para se preparar e atender a mais esta demanda de mercado, a Alubar realizou em 2018 obras de expansão que aumentaram em 80% a capacidade produtiva na fábrica de Barcarena. Além disso, a empresa investe em contratação e desenvolvimento de pessoas e em aquisição de novas unidades. “Uma das marcas da empresa é o planejamento. Quando desenvolvemos o cabo ACFR Alubar, isto veio acompanhado de investimentos que nos colocam em condições de entregar este produto em quantidade e qualidade. Nos preocupamos em estar alinhados às necessidades dos nossos clientes, oferecendo as soluções mais compatíveis em cabos elétricos”, relata o diretor-executivo da Alubar, Maurício Gouvea.

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