A democratização da automação
Até mesmo para os padrões brasileiros, onde as novas tecnologias costumam demorar para serem absorvidas, soluções em automação residencial desembarcam a cada dia no país com o intuito de otimizar nossa rotina e, portanto, tornar a nossa experiência em casa cada vez mais prazerosa.
É preciso reconhecer neste contexto a importância da entrada de grandes players mundiais como a Google, a Amazon e a Apple na assimilação dessas tecnologias, pois os assistentes virtuais dessas e outras marcas são vistos como a ‘porta de entrada’ das casas inteligentes.
Não à toa o comando de voz é a grande vedete da automação, pois a essência do ato em si é tão revolucionária no imaginário popular quanto a ausência de cabos foi um dia. É estar no comando, um empoderamento sobre o lar que o consumidor em geral talvez nunca teve.
Estar no poder, porém, tem um preço. Segundo dados do International Data Corporation (IDC), em pesquisa realizada para analisar a adoção de tecnologias, novas e existentes atualmente, 68,4% dos brasileiros acreditam que ter uma casa inteligente ainda é caro.
Para atingir uma massificação em um país de desafios continentais como o Brasil, é preciso também conhecer quais são as outras portas de entrada que podem de fato mudar essa percepção.
O smartphone nos parece a aposta mais certeira para isso, pois parte de um dispositivo de uso 24/7 pelo usuário e, em geral, especialmente entre os mais jovens, de rápida assimilação de novas tecnologias.
A mesma pesquisa do IDC aponta que 51,5% dos brasileiros tem conhecimento teórico sobre casas inteligentes e 48,2% usam frequentemente o smartphone – hoje no Brasil existem mais linhas móveis ativas do que habitantes.
Acreditamos que coleções de produtos que permitem a interação entre usuários e dispositivos por meio de um aplicativo, sem excluir a possibilidade de pareamento com assistentes virtuais, tendem a prevalecer nesse novo momento do mercado.
Não podemos aqui também nos esquecer de barreiras como a língua, já que muitas das soluções não oferecem ou ainda possuem uma oferta limitada de funcionalidades em português, além das baixas velocidades de Internet disponíveis no país.
O 5G é um sopro de esperança, mas não podemos contar com ele operacional e massificado antes de meados da próxima década. O avanço das redes de fibras ópticas por meio das operadoras e dos provedores (ISP) nos parece hoje o caminho para levar uma internet minimamente aceitável aos rincões do país.
Estamos distantes da Internet à disposição dos sul-coreanos ou japoneses, mas o cenário atual tende a favorecer soluções que busquem, como dissemos, abrir caminhos a partir de experiências que os brasileiros já dominam bem, como o uso de aplicativos em celulares e a prática de reformas no estilo faça-você-mesmo, por exemplo.
É o caso da linha Smarteck, desenvolvida pela STECK para ofertar dispositivos de iluminação, elétrica e segurança, comuns e necessários em qualquer casa, com a possibilidade de conectá-los ao uso e à necessidade das pessoas.
Entrelaçar a Internet das Coisas a dispositivos de instalação prática, bem como promover uma interface via aplicativo totalmente em português, vai mostrar a mais e mais pessoas que o futuro é ter sua casa conectada a você.
Escrito por Nayara Diniz, gerente de produto da STECK
A tendência é avançarmos nesse caminho, não tem como fugir disso. Muito bom a STECK está investindo nesta tecnologia, quero conhecer mais sobre essa solução da STECK.
Com certeza, Antonio! Obrigado por comentar 👍