Biden incentiva veículos elétricos
Por Vivaldo José Breternitz*
O governo Biden deu uma grande notícia para a indústria de veículos elétricos: anunciou que iniciará o processo de substituição dos veículos do governo federal movidos a combustíveis fósseis por elétricos.
O anúncio é o cumprimento de uma promessa feita por Biden durante sua campanha e foi feito no melhor estilo Donald Trump: “O governo federal possui uma enorme frota, que será substituída por veículos elétricos limpos feitos aqui na América, por trabalhadores americanos”. Biden deu a informação ao anunciar sua ordem executiva “Buy American”, expressão que pode ser entendida como “compre produtos americanos”.
Os fabricantes de veículos elétricos baseados nos Estados Unidos, como Tesla, Rivian e Lordstown devem estar comemorando, assim como empresas fabricantes de automóveis tradicionais, como Ford e General Motors, que estão fazendo investimentos multibilionários visando a produção de veículos elétricos.
Em 2019 havia cerca de 650.000 veículos na frota do governo federal, dos quais 245.000 civis, 173.000 militares e 225.000 dos correios; essa frota rodou 4,5 bilhões de milhas em 2019.
Biden também prometeu criar um sistema que oferecerá incentivos para que os consumidores substituam os carros a gasolina por elétricos – embora não tenha dado mais detalhes sobre esse plano.
Uma das metas de Biden é criar um milhão de novos empregos no setor automotivo, bem como “posicionar a América como líder global na fabricação de veículos elétricos e seus insumos e peças” e os anúncios feitos agora pretendem fazer com que essa meta seja atingida. Adicionalmente pretende que até 2040 não existam veículos que queimem combustíveis fósseis rodando nas estradas americanas.
Indo mais além, no dia de sua posse, Biden ordenou que as agências federais revisassem os padrões de eficiência de combustível, bem como as regras que regem as emissões de aviões e eletrodomésticos e os padrões de eficiência energética de edifícios.
Parece ser um bom começo de gestão.
*Vivaldo José Breternitz é doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo; é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Além da geração fotovoltaica está se disseminando nos principais segmentos de consumo de energia que são: O industrial; comercial e residencial, sendo este o maior demandador desse sistema. Agora, com essa notícia da prioridade dado pela maior economia do mundo para os automotivos elétricos e que também já acontece nas maiores economias da Europa, vislumbramos um excelente nicho para a geração fotovoltaica. O futuro, para isso, está muito próximo. As pressões para combate aos impactos ambientais deu uma guinda de 180 graus com o apoio declarado como sendo uma das prioridades do governo Biden. Daí, cabe-nos não nos atrasar nessa avalanche do avanços das novas tecnologias para exploração das fontes renováveis e alternativas. A natureza nos privilegiou com a abundância dessas extraordinárias e inesgotáveis fontes.