Operações bem executadas são o caminho para a rentabilidade

Por Dean Elkins*

O atual ambiente econômico está gerando incentivo aos fabricantes para que os produtos sejam criados no mesmo país em que serão vendidos. Isto, combinado à tecnologia robótica mais acessível e sofisticada, está gerando aumento no uso de automação.

Empresas estão percebendo que investir em equipamentos de capital para aumentar a precisão, qualidade e produtividade é o próximo passo para construir margem competitiva e alcançar sucesso organizacional.

Dependendo do uso, otimizar a produção nesse novo ano pode depender bastante da implementação de tecnologias periféricas que permitem o desenvolvimento de sistemas de automação. Avanços tecnológicos, tais como smart pendants e sistemas de visão, estão ajudando empresas de forma eficiente a lidar com ineficiências na produção enquanto aumentam a taxa de transferência rumo ao caminho da rentabilidade.

Além disso, a demanda final dos usuários está sendo mais complicada; encorajando fabricantes a voltar para a lousa e fazer um brainstorm de ideias únicas para maximizar força de trabalho e valorizar o local de trabalho. Por essa razão, os que têm poder de decisão estão voltando a usar robôs de manipulação ou até mesmo analisando o uso de robôs colaborativos (cobot) para cumprir diversas tarefas com eficiência e precisão: um conjunto por vezes difícil de encontrar em funcionários devido à crescente lacuna de habilidades:

-O uso de Robôs Colaborativos para a operação de prensas. Muitas vezes subestimado em certos estágios da produção, robôs colaborativos são confiáveis mesmo em superfícies duras. De pequenas a grandes peças, robôs colaborativos são ideais para serem usados em prensas. Com incrível habilidade, esses robôs executam levantamentos repetitivos sem dificuldades, aumentando grandemente a segurança do operador com diversas opções de garras colaborativas e garra flexível, que se adaptam à peça, facilitando o posicionamento durante a sequência de flexões, bem como oferecendo maior produtividade e rentabilidade.

-Automação de Robôs Colaborativos em Aplicações de Soldagem Robótica. Assim como mais velocidade nas habilidades de robôs pode reduzir o corte no tempo de ar aos robôs de solda, a combinação de robôs colaborativos (cobot) junto a robôs de solda pode agilizar a produção, em especial a produção entre médio e alto volume no processo de soldagem. Um robô colaborativo pode manipular peças de dispositivo de fixação a dispositivo de fixação, carregar ou descarregar peças soldadas, enquanto robôs de solda estão soldando as peças em outra estação. Isso também pode conferir muito mais flexibilidade ao processo de produção (e maior produtividade pelo tempo coberto).

-Paletização de materiais pesados no chão da fábrica. Não importa qual seja a indústria – farmacêutica, automotiva, bem de consumo – consistência e eficiência são importantes. Robôs para tarefas pesadas, como aqueles usados para carregar paletes, podem manipular sacos, caixas e outros recipientes facilmente pela fábrica, amenizando o trabalho do funcionário e otimizando o processo de produção. 

-Robôs Colaborativos para Operações Seguras e Eficientes. Com a mudança de instalações industriais centralizadas a sistemas de distribuição industrial, o uso de robôs colaborativos vem ganhando popularidade, permitindo que empresas tenham grande flexibilidade no processo de produção e, ao mesmo tempo, reduzindo o custo da cadeia de fornecedores.

Desenvolvidos para trabalhar em segurança e em proximidade com funcionários humanos, cobots podem executar uma série de atividades, como auxiliar as máquinas para rápido desdobramento ou readequação à demanda. Da mesma forma, o acréscimo de ferramentas de fácil manipulação a essas máquinas permitiu que lojas simplificassem aos funcionários o treinamento do uso dos robôs, fortalecendo o desenvolvimento da força de trabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Enquanto mais um investimento em automação robótica pode parecer excessivo para alguns fabricantes, o gerenciamento deve manter em vista o valor operacional que pode ser obtido pelo caminho. Empresas que se planejam estrategicamente para robôs de automação e investem em continuidade de trabalho podem aumentar a taxa de transferência, satisfação dos funcionários e ainda alcançar de forma bem-sucedida retorno sobre investimento (ROI) sob um determinado período de retorno, ou até antes do esperado. Enquanto economias significativas podem ocorrer no período de 15 a 20 anos (ou mais) de vida útil de um robô, especialmente com uma rotina de manutenção, a maioria das empresas atingem o ROI entre dois anos do período de retorno. De forma similar, objetivos organizacionais redefinidos e expectativas razoáveis, junto a estratégias de readequação alcançáveis são fatores essenciais para o sucesso e não devem ser ignorados. 

Empresas proativas que abraçam a tecnologia e se preparam para o ritmo desafiador das mudanças de formas criativas, especialmente com automação para a manipulação de materiais, serão capazes de se ajustar as demandas de mercado e prosperar. Nesse meio tempo, empregadores precisam estar atentos às práticas de contratação e retenção de funcionários – oferecer oportunidades educacionais e incentivos singulares para manter a satisfação dos funcionários e rentabilidade – mais utilização pode aumentar capacidades de uso, fazendo da automação uma escolha fácil para cumprir ou até mesmo exceder as demandas dos usuários. Fabricantes de robôs e parceiros qualificados têm engenheiros que trabalham diligentemente para criar células de trabalho customizadas com diversas estações e robôs de alta densidade para a otimização de operações.

Embora muitos fatores possam causar grande impacto no tempo do ciclo de produção de saída, o uso de robôs de manipulação ou cobots para diversos usos, em conjunto com processos de automação existentes e tecnologias periféricas inovadores, podem ser a solução ideal para empresas procurando uma rota alternativa para produtividade e rentabilidade.

Fonte: http://www.fabricatingandmetalworking.com/2018/11/well-handled-operations-an-easy-path-to-profitability/

*Dean Elkins é Segment Leader – Material Handling da Yaskawa America – Motoman Robotics Division