BYD Energy do Brasil produz módulo fotovoltaico de grande eficiência
A BYD Energy do Brasil começa a fabricar um novo produto que promete revolucionar os conceitos de eficiência e custo-benefício no segmento de geração de energia do mercado brasileiro. Trata-se do módulo fotovoltaico Harpia, que traz a inovadora tecnologia N Type Topcon e potência de até 575Wp, cujo primeiro lote já foi produzido para venda.
A novidade — cujo projeto foi desenvolvido integralmente pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no Brasil — traz grandes diferenciais como, por exemplo, uma maior eficiência energética. Isto significa possibilitar maior eficácia de geração de energia, em um espaço reduzido, com a aplicação de um número menor de módulos fotovoltaicos, garantindo grande economia e uma redução de custos de manutenção e investimento. Mais uma vantagem é o seu baixo coeficiente térmico, 12,8% menor em relação a produtos anteriores, característica de suma importância em países como o Brasil, que tem clima tropical.
O novo Harpia N Type Topcon traz outra grande vantagem: taxas reduzidas de LID (Degradação Induzida pela Luz) e PID (Degradação Induzida pela Potência) ao longo do tempo. A nova tecnologia e o know how conquistado pela BYD Energy do Brasil permitiram que o índice de degradação chegasse a menos de 0,5% ao ano, contra cerca de 0,7% de equipamentos anteriores.
Para atingir níveis tão altos de confiabilidade, qualidade e eficiência, houve uma série de etapas desenvolvidas e uma longa trajetória de experimentação, incluindo complexos testes de laboratório, passando por avaliações de confiabilidade do protótipo, até chegar ao produto final. Diversas amostras foram produzidas e ajustes realizados, até chegar ao momento de capacitação e disponibilidade de produção ao mercado. Vale ressaltar que a BYD Energy do Brasil estará preparada para atender a toda a demanda de mercado para o produto a partir do 2º trimestre de 2023.
“Hoje, a BYD Energy conta com uma grande capacidade tecnológica. Aqui no Brasil, temos um staff de engenharia e P&D que supre todas as operações voltadas a novos desenvolvimentos. Tenho convicção de que o início da fabricação deste novo produto atesta que, além de dominarmos uma tecnologia de ponta, atingimos nossa plena maturidade de mercado”, afirma Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.
Além de desafiador, o projeto exigiu muita dedicação da equipe de P&D, como a concepção inicial dos primeiros dispositivos fotovoltaicos utilizando células Topcon em laboratório. Além disso, foi necessária ainda a validação da confiabilidade de produto até atingir o amadurecimento dos processos fabris para produção em massa, com garantia de qualidade dos produtos BYD.
A finalização dos trabalhos marca um grande salto na linha de pesquisa de células N-Type. Afinal, representa um trabalho iniciado no final de 2021 que propiciou à empresa alcançar um novo marco com a conclusão do protótipo do módulo heterojunção (HJT), com potência superior a 700Wp.
Mais eficiência
O novo módulo Harpia N Type Topcon traz muito mais eficiência ao mercado, onde os clientes estão cada vez mais sensibilizados com o volume de investimento e recursos, além da relação custo-benefício dos equipamentos. Com a nova tecnologia, torna-se possível reduzir a área de instalação mantendo a mesma energia de saída. A economia acaba se refletindo também em menor aplicação de estruturas metálicas e diminuição do custo do arrendamento da área ocupada.
Assim, o cliente pode diminuir seus custos, com um investimento menor e ainda melhorar substancialmente a eficiência energética, além de reduzir a quantidade de equipamentos e chegar a um custo operacional mais baixo. Isso, sem contar com as vantagens do novo módulo, em função do baixo índice de degradação anual e alta eficiência, e a possibilidade de redução do LCOE (Levelized Cost of Energy) ou Custo Nivelado de Energia.
Vantagens Comparativas — Harpia N Type Topcon vs Mono PERC
• Potência: > 6,3%
• Coeficiente térmico: < 12,8%
• Eficiência: > 6%
• PID/LID reduzidos
• Melhor desempenho em condições de baixas irradiâncias
• Menor taxa de degradação anual: – 0,4% ao ano
• Redução do LCOE