Cidades inteligentes viáveis e com tecnologia já disponível
O Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS), criado em novembro do ano passado, faz parte de um projeto ousado para propor e desenvolver “cidades inteligentes” reais, voltado principalmente para pequenos municípios brasileiros com população entre 15.000 e 50.000 habitantes.
“Nossa proposta é levar soluções tecnológicas de ponta para toda a administração pública dessas cidades, envolvendo diversos setores, mas com foco principal na mobilidade urbana sustentável e limpa”, explica Ricardo Guggisberg, presidente do IBMS.
Quando se fala em “cidades inteligentes”, muita gente logo pensa em locais futurísticos, equipados com tecnologias que ainda nem existem ou, se já existem, ainda exigem investimentos elevadíssimos. Há mais de um projeto desse tipo pelo mundo. Em janeiro, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, fez o lançamento mundial do projeto chamado The Line (A Linha). Trata-se do projeto de uma megacidade inteligente que eles já estão construindo, chamada Neon, e totalmente planejada. É, provavelmente, o maior projeto urbano em desenvolvimento no mundo hoje, com custo estimado em meio trilhão de dólares.
Uma cidade que está mais para ficção científica do que para a realidade. O projeto de “cidades inteligentes” do qual o IBMS faz parte segue em outra direção, muito mais acessível e realística. O embrião desse estudo, que inclui especialistas de diversas áreas, está sendo planejado para ser implantado dentro do futuro Parque Científico e Tecnológico de Macaíba, instalado dentro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Macaíba (RN) – distante 27 quilômetros de Natal.
O projeto está em fase inicial de estudos, mas deverá abranger, na área de mobilidade urbana, inovações como transporte sustentável, eletromobilidade, criação de infraestrutura para carregamento de veículos elétricos (incluindo micro modais como monociclos, bikes e patinetes elétricos) e construção de ciclovias. Mas o projeto é maior do que isso, e deverá se estender a toda a administração pública, como educação, saúde, saneamento básico e segurança pública, por exemplo.
“A partir da implantação dessas inovações no Parque Científico e Tecnológico, nossa expectativa é que essas tecnologias se espalhem por todo o município de Macaíba, o quinto mais populoso do estado, e também para as cidades vizinhas, como São Gonçalo do Amarante e Parnamerim, trazendo muita evolução para a região e bem-estar e conforto para a população local”, diz Guggisberg.
Gostaria de saber mais sobre o projeto
Olá Gino. Infelizmente não temos mais informações.
O homem constrói para seu conforto e ao mesmo tempo se esquece de que necessita de uma ambiência acolhedora na cidade que o acolhe no que tange ao deslocamento para seu trabalho, menos poluição sonora e do ar que respira, um convívio mais intenso com a natureza para suportar o dia a dia, sobretudo das grandes metrópoles. O trabalho é um instrumento para que possa ganhar para o seu sustento e não perder anos preciosos de vida. O mundo praticamente em uníssono, sobretudo, guiado pelas grande potências econômicas, estar a exigir postura mais amigas com a mãe natureza e para isso é imprescindível que as cidades do presente e do futuro bem próximo sejam projetadas com a máxima inteligente no que tange ao conceito holístico de uma convivência harmônica com o ser humano. É a exigência protagonista do momento e para isso não faltam tecnologias já exaustivamente disponível.