Delta Energia tem 2023 marcado por diversificação de portfólio
O Grupo Delta Energia, um dos líderes do setor de energia no Brasil, seguiu com sua essência de se antecipar às tendências em sintonia com as movimentações do mercado em 2023. A companhia ampliou presença em vários segmentos da cadeia energética. Com foco na expansão do setor elétrico, houve investimentos nas operações da LUZ e Wisebyte, empresas que pertencem ao Grupo, e na construção de fazendas solares em vários estados. Em biocombustíveis e gás natural, a empresa obteve certificações e licenças do Governo Federal, o que contribuiu para aumentar mais capitalidade no setor. As iniciativas integram o balanço de resultados de 2023, ano em que a empresa completou em dezembro 22 anos de existência.
O Grupo ampliou a atuação na comercialização no varejo com a LUZ, que passou a atender consumidores do mercado livre de energia. A estratégia foi aumentar a carteira de clientes, especialmente de pequenas e médias empresas do grupo de alta tensão aptas a ingressarem nesta modalidade a partir de 1º de janeiro de 2024, quando entrou em vigor a portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia. Também houve crescimento das atividades da fornecedora digital de energia em geração distribuída compartilhada beneficiando consumidores de baixa tensão – residenciais e comerciais – e, hoje, a LUZ está em 733 cidades do interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, de Brasília, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Para dar sequência ao plano de expansão, a Delta avançou no desenvolvimento de projetos renováveis. A companhia está investindo na construção de mais de 30 fazendas solares com 110 megawatts-pico (MWp) de potência instalada. As usinas vão operar nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. A previsão é atender cerca de 60 mil unidades consumidoras no País, principalmente residenciais e comerciais.
A Delta Energia entende que a tecnologia é um diferencial para a expansão dos negócios considerando que a abertura do mercado tem ocorrido de forma gradual. Por isso, em julho de 2023, anunciou o lançamento da Wisebyte, que surgiu de uma aquisição realizada em 2022. A nova empresa, que tem a inteligência artificial com carro-chefe de suas operações, oferece serviços agregados em software e hardware em grande escala para os segmentos de energia e telecomunicações. Seu objetivo é ser um ponto de referência às organizações que miram processos e gestão eficientes a partir de soluções tecnológicas de ponta.
“Tivemos grandes avanços em 2023 para fortalecer ainda mais a atuação da Delta que tem já uma posição consolidada no setor elétrico. Queremos conquistar novos clientes entre os potenciais 90 milhões de consumidores que poderão escolher seu fornecedor de energia quando o mercado estiver totalmente aberto”, diz Luiz Fernando Leone Vianna (foto), vice-presidente Institucional e Regulatório do Grupo Delta Energia. Para ele, o lançamento da Wisebyte, a ampliação das atividades da LUZ e os investimentos em geração de energia solar darão suporte à companhia nesse momento de crescimento.
Crescimento em outras áreas de negócios
Em sintonia com uma transição energética global mais renovável, a Delta Energia conquistou certificações do Governo Federal que representam benefícios ambientais à sociedade. Em 2023, as usinas de biodiesel de Rio Brilhante (MS) e Cuiabá (MT) receberam aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para emitirem 209 mil créditos de descarbonização (CBios) por ano. A ANP concedeu às fábricas inclusões no programa RenovaBio. A unidade de Cuiabá obteve pela primeira vez a certificação, enquanto a de Rio Brilhante passou por recertificação. Com essas habilitações, as plantas têm condições de evitar que 209 mil toneladas de CO2 equivalentes sejam lançadas na atmosfera.
O Grupo obteve ainda autorizações da ANP que permitem a expansão dos negócios em mercado livre de gás natural. Uma das concessões possibilita à empresa importar 1 milhão de m³ por dia de gás natural da Argentina e da Bolívia. A outra autorização dá o direito de negociar a compra de gás natural liquefeito (GNL) de diversos países produtores e movimentar 912.500 de m³ por ano, por meio de transporte marítimo.