Dicas para detectar problemas na instalação elétrica
Toda instalação elétrica residencial deve seguir as normas da NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, que determina todos os requisitos mínimos para garantir a qualidade e a segurança da instalação elétrica.
Além disso, qualquer instalação elétrica possui uma limitação de uso, seja pelo tempo de utilização ou pelo desgaste natural de seus componentes (fios e cabos elétricos, disjuntores, entre outros); ou pela mudança dos hábitos e necessidades das pessoas que utilizam o imóvel, que com o passar dos anos agregam mais eletrodomésticos ou adquirem aparelhos elétricos de maior potência, como os chuveiros, sem checar se a instalação elétrica é compatível.
E para orientá-lo a detectar se há problemas em sua instalação elétrica, a IFC/COBRECOM, que é reconhecida como uma das melhores e mais importantes empresas fabricantes de fios e cabos elétricos do País, fornece 7 dicas fundamentais. Ao realizar essas verificações periódicas ficará mais fácil saber quando está na hora de fazer reformas na instalação elétrica. “Se for realizar qualquer manutenção na instalação elétrica de sua residência, contrate somente profissionais qualificados e habilitados”, indica o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor Técnico da IFC/COBRECOM.
O profissional lembra que instalações elétricas obsoletas ou mal dimensionadas apresentam diversos problemas, como fuga de corrente, aumento do consumo de energia, disjuntores que desarmam constantemente, entre outros, e representam grande insegurança para o imóvel e para os seus moradores, além do desperdício de energia.
Para esse assunto as dicas da IFC/COBRECOM são:
1- Caso o imóvel tenha mais de 10 anos e nunca passou por uma revisão da instalação elétrica, está na hora de realizar uma verificação completa. Para isso, é necessário contratar profissional habilitado e também é fundamental repetir essa tarefa a cada cinco anos para checar o atual estado de todos os componentes, como fios, cabos, disjuntores, entre outros.
2- Fios e cabos elétricos soltos e/ou desencapados ou com sinal de aquecimento também representam perigo para todos os moradores da residência. Quando há sinal desses problemas também é preciso realizar um check-up da instalação elétrica. Nesses casos, os fios e cabos devem ser substituídos e vale lembrar que é fundamental que todos os condutores elétricos do imóvel estejam dentro de condutos como eletrodutos e canaletas.
3- Avalie se a quantidade de tomadas do imóvel é suficiente. Lembre-se que a utilização de benjamins, extensões e réguas de tomadas deve ser evitada. Esse fator é muito perigoso porque, no caso de uso indevido dos produtos, pode haver sobrecargas e consequentes curtos-circuitos e incêndios. O indicado é utilizar um aparelho por tomada. Caso não seja possível atender esta recomendação, deve ser respeitada a carga máxima possível de ser ligada na tomada. Se for necessária a instalação de mais tomadas no imóvel contrate um profissional qualificado e habilitado para fazer o dimensionamento das cargas e a execução do projeto.
4- Para a proteção das pessoas contra os choques elétricos o condutor de proteção (“fio terra”) deve ser instalado em todas as tomadas, pontos de iluminação e cargas em geral. Lembre-se que é obrigatória a utilização de tomadas com três polos.
5- Os fusíveis tipo rolha ou cartucho usados nas instalações muito antigas devem ser substituídos por disjuntores.
6- As caixas de passagem nunca devem ficar abertas, sem tampas, evitando assim contatos diretos que podem resultar em choques elétricos.
7- As emendas malfeitas em fios e cabos elétricos também devem ser corrigidas imediatamente, pois resultam em fugas de corrente e em curtos-circuitos. O ideal é utilizar conectores à mola ou de torção, que além de garantirem uma ótima ligação elétrica já realizam a isolação da emenda.
uma triste realidade que tem causados diversos incêndios, falta de manutenção associado com o aumento de carga, uma dupla incendiária.
Verdade, Flávio. Obrigado por comentar.