Energia solar pode gerar 11,6 mi de empregos no mundo
O setor global de energias renováveis poderá alcançar a marca de 29,5 milhões de empregos no mundo até 2030, com políticas públicas de recuperação econômica e transição energética no pós-pandemia. Os dados são do novo estudo internacional da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) intitulado “The post-covid recovery: an agenda for resilience, development and equality”. Para a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as fontes renováveis, em especial a solar fotovoltaica, têm demonstrado forte resiliência frente ao cenário atual e podem alavancar a retomada econômica nos países.
O relatório da IRENA aponta que investimentos em energias renováveis nos programas de estímulo e recuperação econômica poderão contribuir com a geração de 29,5 milhões de empregos até 2030. Deste total, a fonte solar lideraria em novos postos de trabalho, representando cerca de 11,6 milhões de empregos, ou seja, mais de 39% do total.
O estudo mostra, ainda, que o mundo poderá chegar a 100 milhões de novos trabalhadores no setor de energia até 2050, cerca de 40 milhões a mais do que hoje. Isso inclui até 42 milhões de empregos no segmento de renováveis, hoje com 11 milhões de empregos totais. Uma transição energética acelerada poderia adicionar 5,5 milhões de empregos a mais até 2023 do que o cenário de referência.
Segundo levantamento da ABSOLAR, o setor solar fotovoltaico brasileiro já gerou mais de 165 mil empregos desde 2012, espalhados por todas as regiões do País. Com 5,7 gigawatts (GW) de potência operacional total, somando a geração centralizada e os sistemas de pequeno e médio portes (geração distribuída), o setor trouxe mais de R$ 30 bilhões em novos investimentos privados ao Brasil.
Nos primeiros cinco meses de 2020, o setor criou mais de 37 mil empregos no País, mesmo com a queda da atividade econômica decorrente da pandemia da Covid-19. Somente em maio, foram gerados 7,2 mil postos de trabalho, trazendo R$ 1 bilhão em novos investimentos e uma arrecadação de mais de R$ 424,5 milhões aos cofres públicos.
“A resiliência, mesmo em períodos de crise, e o enorme potencial de atração de investimentos, geração de empregos e renda, fazem da fonte solar uma ferramenta estratégica para a sociedade no período pós-pandemia, ajudando a superar o atual cenário desafiador que o mundo enfrenta”, comenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
“A estratégia de recuperação econômica deve incluir iniciativas sustentáveis, pois é o momento de se investir em um futuro melhor. Políticas públicas e decisões acertadas de investimentos podem criar um ciclo virtuoso de desenvolvimento e, assim, viabilizar mudanças sistêmicas e transformações energéticas positivas no Brasil e no mundo”, acrescenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.
A energia solar fotovoltaica já funciona como uma avalanche do bem impossível de se deter. Independente de quaisquer tipos de vinculação político-partidária, há que aplaudir a isenção dos impostos de importação dos insumos e produtos ligados ao setor que fora assinada pela Presidente da República. O que é bom para o Brasil temos que apoiar. Esperamos que o Congresso Nacional tenha um comportamento altivo e não se deixe levar pelos os lobbies de concessionárias e distribuidoras na versão final da resolução 482 que lá tramita. Há grande aflição e expectativa dos empreendedores sobre esse assuntos. Além de estar ocupando uma das vanguardas e protagonismo com um dos grandes geradores de empregos, sabemos também para cada R$ 1 investidos retorna R$ 3. Desculpem-me da imodesta! A frase que diz ser a mais democrática energia fornecida pela mãe Natureza, de nossa simples autoria, pois não estratifica o cidadão por mais humilde que seja o seu lar, já está sendo disseminada e inclusive li um artigo escrito pelos CEO’S da Absolar usando esse termo. Quem tiver vontade e oportunidade pode constatar nos meus artigos que disponibilizo no meu site/blog. A frase “Dá a Cezar o que é de Cezar ainda vale!