Entenda como uma usina fotovoltaica faz a eletricidade chegar até você
A energia solar segue em crescimento no Brasil e dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) comprovam isso. Em agosto, a geração das usinas solares foi 82% maior que aquela registrada no mesmo período do ano passado. E segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou, no mês de setembro, a marca histórica de 6 GW de potência da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte, que já representam 3,3% da matriz elétrica brasileira.
Mas como funciona uma usina solar na prática? No caso das usinas fotovoltaicas, que são as mais comuns de serem encontradas no país, a engrenagem é simples: painéis solares convertem os raios do sol em uma corrente elétrica. Depois, essa corrente passa por um inversor solar, onde é convertida em corrente alternada para ser transmitida pelas redes de distribuição para as casas, apartamentos e empresas.
“A geração solar está em expansão e não apenas a partir das usinas de maior porte. É uma fonte que vem se popularizando. Além do crescimento da geração centralizada das usinas solares, a geração solar distribuída também se expande, beneficiando diversos setores e o consumidor final. No agronegócio, por exemplo, donos de pequenas e grandes porções de terra estão construindo usinas solares de pequeno porte, que podem ser usadas para abater o consumo de empresas e residências. Para o proprietário é uma forma de rentabilizar a sua terra e investir em um ativo de longo prazo com bons retornos”, afirma Felipe Mattos, CEO da Reverde, energy tech que simplifica a utilização de energia solar.
A Reverde é um exemplo de empresa que aluga usinas solares de pequeno porte. Com isso, distribui energia limpa para seus clientes, sem que eles precisem instalar painéis solares em suas casas ou estabelecimentos comerciais. Assim, até mesmo moradores de apartamento podem consumir energia de geração solar. Quem adere ao serviço da energy tech alcança uma economia na conta de luz de até 15%. A adesão pode ser feita na plataforma da Reverde ou pelo WhatsApp.
A energia solar é realmente a melhor saída para fugir dos reajustes tarifários e economizar na conta de energia.
O Brazil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo, então faz todo sentido procurar alternativas energéticas mais favoráveis.
Ao mesmo tempo, o Brazil tem ótimas condições para a geração de energia fotovoltaica.
Por exemplo, Belo Horizonte é uma das cidades com maior índice de radiação diária de energia solar, então vale a pena aproveitar esse potencial para investir num sistema fotovoltaico.
Sou estudioso e aficionado da geração fotovoltaica e a considero junto com a fonte hidrogênio as energias do futuro. Nós, então, temos uma posição privilegiada perante o mundo, com excelente vantagem competitiva. Mas, não sou a favor de uma indiscriminada disseminação da solar através das fazendas. Merece um estudo que cotejam os seus benefícios com os custos. Temos uma vocação admirável para o agronegócio e somos um celeiro protagonista para alimentar a nossa população e parte considerável do mundo, em torno de 15%. Há estudos que nos projetam nos meados deste século como sendo o país que mais vai contribuir para prover alimentação para os bilhões de seres humanos espalhados pelo planeta Terra. Portanto, vamos de vagar com o andor.