Fatores que impulsionam a energia fotovoltaica
O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram em setembro o Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (PDE 2030). O estudo aponta as tendências do mercado energético brasileiro para a próxima década. Conforme o relatório, haverá crescimento de micro e minigeração distribuída (MMGD) no Brasil, com uma das projeções indicando investimentos em capacidade instalada na ordem de R$ 70 bilhões até 2030. Isso representa 3 milhões de novos consumidores apostando em sistemas próprios de geração. E o investimento em MMGD deve seguir atrativo, com taxas de retorno real acima 10% ao ano.
Do montante, segundo o estudo, 93% será de fonte fotovoltaica. “Nesse tipo de iniciativa para geração distribuída, é adotada uma tecnologia que permite aos consumidores produzirem sua própria energia a partir de sistema de placas solares, que podem ser instaladas em telhados ou terrenos”, explica Julio Cesar Ferreira da Silva, gerente do Departamento de Energia Solar da Quantum, empresa catarinense com 30 anos de atuação. “Esse sistema proporciona redução de cerca de 90% na conta de energia elétrica, além de não ser poluente”, completa Julio.
A seguir, confira 7 motivos que estão alavancando a busca por sistemas fotovoltaicos.
1) Economia: a adoção de um sistema de geração de energia fotovoltaica proporciona redução de cerca de 90% na conta de energia elétrica;
2) Retorno rápido: o tempo para o investimento retornar na forma de economia na conta de luz, o chamado payback, é de cinco anos, sendo estimadas taxas de retorno reais acima 10% ao ano;
3) Durabilidade: equipamentos de ponta têm vida útil em torno de 25 anos e pouca manutenção (basicamente limpeza em período de tempo seco, sendo duas ou três vezes ao ano);
4) Sustentabilidade: adoção de sistemas que aproveitem fontes de energia renovável, como o sol, resultam na preservação do meio ambiente diante da diminuição do uso das fontes convencionais, como gás natural, carvão mineral, derivados do petróleo e energia nuclear;
5) Antipoluição: a geração de energia fotovoltaica não emite gases que interferem no efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e o gás metano (CH4). O efeito estufa é um fenômeno natural fundamental para a manutenção de temperatura adequada para a vida na Terra, no entanto, o aumento do aquecimento gerado por agentes poluentes na atmosfera causa mudanças climáticas danosas, como o aquecimento global.
6) Acesso democrático: os sistemas fotovoltaicos são instalados em módulos, cuja quantidade varia conforme o tamanho do empreendimento, que pode ser casa, padaria, pousada, agropecuária ou indústrias de pequeno a grande porte, por exemplo. Ainda, podem ser afixados em telhados e paredes, assim como montados no solo ou sobre lagos.
7) Emprego e renda: conforme a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012 o setor já gerou mais de 182 mil empregos acumulados no Brasil, sendo 47 mil novos postos de trabalho nos primeiros sete meses de 2020, mesmo com a crise de saúde e econômica decorrentes da pandemia de covid-19.
Gostei muito desse assunto, e tenho interesse em fazer o curso na área de energia foto voltaica.
Olá Antonio. Tudo bem?
Infelizmente ainda não temos nenhum curso nessa área, mas temos alguns materiais gratuitos sobre o assunto. Segue os links:
– Webinars;
– E-books;
– Vídeos;
Obrigado pelo interesse. 👍
Minha opinião: O investimento ainda é alto levando em consideração a possibilidade financeira do brasileiro médio. Sob esse prisma, abre-se a possibilidade aos fabricantes para o desenvolvimento de equipamentos fotovoltaicos de conotação popular, visando atender uma população carente, consequentemente aumentando a produção e a auto divulgação do produto.
A velocidade das novidades tecnológicas para a geração fotovoltaica impressiona. Desde os fios e cabos elétricos, passando pelas placas solares ou melhor dizendo, de forma genérica, de captadores de energia do sol, quando estão se lançando no mercado placas com 640 Wp e 21% de rendimento; a inteligência do sistema que são os inversores que têm excelente de desempenho tanto quanto à efciência e à qualidade da energia, que é um fator muito importante devido à disseminação das cargas não lineares; a filosofia adotada para proteção contra descarga atmosférica (SPDA); em atendimento as exigências de menos impacto no meio ambiente; e um outro fator de suma importância, é a acelerada diminuição do preço do MWh gerado, diminuindo cada vez mais o paybck do investimento, cujas linhas para obtê-lo, o mercado da instituições públicas e privadas oferece um leque amplo de alternativas. Não tenho o menor receio de afirmar que nas próximas décadas a energia solar vai dominar as fontes primárias de energia, que transitará pela geração distribuída e desembocando no setor automotivo, com ampla colaboração para ampliação do mercado dos movidos à eletricidade. Enfim, o futuro da geração fotovoltaica está batendo as portas do mundo. E nisso, o Brasil será um dos grandes protagonista!