Investimento em energia limpa
A Americanas amplia o uso de energia limpa com a inauguração de duas usinas de geração solar até junho deste ano. Atualmente, 30% da energia elétrica total consumida já tem como origem recursos que se renovam naturalmente. Desde 2016, quando optou pelo uso de fontes renováveis e de baixo impacto ambiental, mesmo com seu crescimento acelerado, a Companhia já reduziu em 23% o custo com energia elétrica de lojas abastecidas por energia limpa. A Americanas acredita na evolução do indicador. Essa operação acontece atualmente em 280 lojas físicas da Americanas, além de centros de distribuição e escritórios administrativos abastecidos tanto pela compra no mercado livre de energia quanto pela geração distribuída. Nesta modalidade, a Americanas já dispõe de quatro usinas, sendo três hidrelétricas e uma de biogás. Com a gestão própria da geração de energia, a capacidade de geração da companhia pode chegar a cerca de 20 GW por ano.
A energia produzida nas novas usinas fotovoltaicas será distribuída para cerca de 70 lojas físicas localizadas nas áreas de concessão das distribuidoras Celpe e CEB, nos Estados de Pernambuco e Distrito Federal. Com impacto ambiental ainda menor que outras fontes de energia, a geração solar integra a estratégia de diversificação energética da Americanas para o consumo sustentável de recursos naturais.
“A questão ambiental sempre foi um pilar importante da nossa estratégia ESG e, com a pandemia, está no topo da relação de riscos globais. Entendemos que empresas como a Americanas, comprometidas com o desenvolvimento sustentável e das gerações futuras, precisam relacionar de forma mais concreta a responsabilidade socioambiental aos negócios. A economia expressiva na despesa, com o uso de energia limpa, aliada à eficiência energética só reforça a ideia de que essa conexão é possível e rentável”, explica Carlos Padilha, CFO, Diretor de Relações com Investidores e Sustentabilidade da Americanas.
Geração própria – Cerca de 150 unidades da Americanas fazem parte do modelo de geração distribuída, na qual a companhia é responsável integralmente pela geração da energia. A produção ocorre em quatro usinas localizadas nos Estados do Rio de janeiro e Minas Gerais. A energia gerada é compensada na conta de energia elétrica e abastece lojas com metragem reduzida, distribuídas em cidades próximas às regiões produtoras.
Mercado livre de energia – A Americanas começou a operar no mercado livre de energia como cliente especial em 2016. A fonte da energia comprada é exclusivamente proveniente de recursos naturais. Cerca de 130 lojas de grande porte estão operando nesta modalidade, além de centros de distribuição e escritórios administrativos. Ao todo, esta operação representa 30% do consumo total da companhia.
Em linha com a Agenda 2030 da ONU, a Americanas também atua em diversas outras frentes para mitigação e compensação das mudanças climáticas e seus impactos como, por exemplo, a da Amazônia com foco no desenvolvimento da população local e na preservação da floresta. Além de ser certificada como operações “carbono neutro” pela compensação de suas emissões diretas de gases do efeito estufa (GEE), a companhia está listada entre as companhias integrantes no Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3).
Excelente matéria. Obrigado
Nós que agradecemos, Roberto! 👍
O governo federal, junto com o consumidor final, deve ser o maior interessado na disseminação das energias renováveis. Seria lógico que, dentre os itens elencados para o seu marketing das coisas boas que pretende implantar, esse tema deveria constar. É sempre redundante falar sobre os benefícios ambientais, econômicos e sociais que as energias renováveis carregam, mas é mister insistir, porque a sociedade, de um modo geral, é reativa as inovações, sejam em qualquer ramo de atividade. O binômio eficiência energética e as renováveis já deveriam ser disciplinas obrigatórias no ensino básico, em alguns cursos superiores e optativas em outros. O clamor do mundo, quase uníssono, é a preservação do meio ambiente. Nós, que temos o privilégio de uma matriz predominantemente renovável, ainda ficamos com conjecturas e entrave na sua ampliação, cuja uma das causas é o lobby das distribuidoras e concessionárias de energia elétrica. Vide a pressão que as mudanças na resolução 482 estão sofrendo, que vêm tramitando no Congresso Nacional. Ainda temamos em remar contra a correnteza. Engenheiro, Professor, Mestre em engenharia elétrica,projetista e consultor em eficiência energética e geração fotovoltaica.