Maior estrutura científica do país tem solução Eaton
O futuro digital está cada vez mais próximo e novas práticas de gerenciamento de energia surgem com soluções mais seguras, sustentáveis e, é claro, mais eficientes. Para isso, a EATON, por meio da sua divisão Critical Power Digital Infrastructure (CPDI) Brasil, trabalha com um portfólio robusto dedicado às especificidades do mercado brasileiro a fim de suportar a infraestrutura digital demandada pelas mais diversas aplicações, incluindo o segmento de missão crítica.
Segundo Fernando Bevilacqua, diretor geral da divisão CPDI Brasil da EATON, a transformação digital tende a aumentar a demanda por uma energia ininterrupta, exigindo um gerenciamento mais inteligente. “Sabemos que temos a missão de garantir uma energia de qualidade e que qualquer tipo de parada pode gerar grandes perdas para empresas e pessoas. Por isso, além dos No-breaks, a EATON atua de forma completa com serviços e sistemas que geram valor ao negócio e garantem uma manutenção preventiva. Recentemente, lançamos o Brightlayer, um sistema que permite acessar dados, informações e soluções digitais da forma que melhor atenda às necessidades corporativas”, destaca.
As soluções da multinacional contribuem efetivamente para diversos setores e negócios dos mais diferentes portes. No país, a EATON possui um histórico longo e diversificado de fornecimento de No-breaks e serviços de manutenção para data centers de bancos, emissoras de televisão, hospitais, indústrias, estádios de futebol, redes de fastfood e, recentemente, concluiu um projeto de grande dimensão para um dos maiores centros de pesquisas do mundo.
Novo No-break 93PR é solução adotada pelo Sirius
Considerando toda a expertise global e atuação de mais de 25 anos no mercado brasileiro, a EATON foi a escolhida para garantir qualidade de energia ao acelerador de partículas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Para se ter ideia, o volume de eletricidade consumido nesta infraestrutura científica equivale a cerca de 80 mil residências e, qualquer problema na qualidade desta energia, pode afetar sistemas críticos e sensíveis. Uma pequena falha pode exigir dias de suspensão das atividades, resultando em prejuízos e comprometimento das pesquisas programadas.
O acelerador de partículas brasileiro – um dos mais avançados do mundo – tem como objetivo servir de ferramenta para inúmeros pesquisadores do Brasil, abrindo novas perspectivas em áreas como ciência dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia e ciências ambientais. Inclusive, as primeiras pesquisas já desenvolvidas foram voltadas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Uma das especificidades desta demanda era ter uma solução livre de vibrações, mas que, ao mesmo tempo, garantisse menor custo de manutenção e baixo impacto ambiental, sem baterias de chumbo convencionais. Então, o novo No-break 93PR integrou o projeto com baterias de lítio garantindo que todos os sistemas de missão crítica do Sirius continuassem recebendo energia de qualidade em caso de falhas ou interrupção no fornecimento pela concessionária.
“A tecnologia de lítio nas baterias foi essencial para assegurar os níveis de sustentabilidade exigidos pelo projeto, mas conseguimos uma performance ainda maior neste quesito graças ao nosso sistema de monitoramento de baterias (BMS), que as protege contra ameaças que possam surgir inesperadamente na rede elétrica, aumentando sua vida útil. Isso reduz a frequência de descarte de modo ainda mais amigável com o meio ambiente”, afirma Felipe Marin Rodriguez, gerente de Marketing & Suporte a Vendas da divisão CPDI Brasil da EATON. A topologia on-line dupla conversão do No-break Eaton 93PR protege os sistemas altamente sensíveis do Sirius contra nove problemas comuns na rede elétrica: surtos de tensão, subtensão, sobretensão, ruído na linha, variação de frequência, transientes de tensão, distorção harmônica e é claro, as quedas abruptas de tensão e blackouts.
“A perda de vácuo, por exemplo, exigiria uma interrupção de uma semana nas atividades. Para evitar isso contamos com a solução da EATON”, afirma Luís Henrique de Oliveira, engenheiro Eletricista do CNPEM. Outro diferencial da solução está no projeto compacto e inteligente. O espaço ocupado é pequeno em relação a outras soluções similares, e os custos de gestão também são menores. “Inauguramos a operação recentemente, mas a expectativa é que tenhamos um baixo custo de manutenção desta solução, na medida em que sua exaustão térmica é bastante eficiente, os principais pontos de manutenção são de fácil acesso e temos o monitoramento remoto dos No-breaks, que permite acompanhar seu desempenho em tempo real e tomar ações preventivas com maior agilidade”, comenta o engenheiro.
A solução da EATON para o Sirius também inclui garantia, manutenções periódicas e serviços com plantão 24h. Na medida em que o Sirius é uma infraestrutura científica em expansão, a modularidade e escalabilidade do No-break 93PR traz a conveniência de upgrades de fácil administração. Também considerando as futuras ampliações, outra vantagem a ser explorada no Eaton 93PR é sua compatibilidade com o revolucionário sistema EnergyAware, que armazena energia nos momentos em que é mais barata e a consome nos horários de pico, evitando a cobrança de tarifas extras.
“Temos muito orgulho em participar de um projeto de engenharia que é um marco para a ciência no Brasil e também no mundo. Temos certeza de que o Sirius será a base para o desenvolvimento tecnológico em inúmeras áreas e trabalharemos ininterruptamente para que nunca falte energia para isso”, afirma Fernando Bevilacqua, diretor geral da divisão CPDI Brasil da EATON.