Redução do consumo de energia
A ENGIE, maior empresa privada de energia do Brasil, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, lançou uma ferramenta virtual gratuita que ajuda estabelecimentos comerciais na identificação de oportunidades de redução de consumo de energia elétrica. Batizado de Energy Planner, o simulador está disponível no site https://energyplanner.engie.com.br/ e permite consultar dados e gerar um relatório personalizado do consumo de energia da empresa.
A partir do preenchimento de um rápido questionário, a ferramenta disponibiliza um breve diagnóstico energético automático. Nele, é possível ver o valor gasto com os diferentes grupos de consumo, como refrigeração, iluminação, ar-condicionado, entre outros, além das despesas totais em termos percentuais de cada item.
O relatório também estima o volume de emissões de CO2 da empresa pelo consumo de eletricidade, o que permite um planejamento do negócio para uma transição energética rumo a uma economia de baixo carbono.
O documento lista ainda a performance comparativa com outros estabelecimentos comerciais do mesmo porte e região, a análise dos gastos com energia e utilidades, bem como insights de melhoria para otimizar custos com dispositivos e plano de ação com Soluções da ENGIE para redução de custos e da pegada de carbono. Desse modo, o Energy Planner auxilia aos empreendedores a melhor posicionar seus negócios frente à concorrência local. O nome da plataforma, inclusive, teve inspiração na necessidade de planejamento energético numa transição para reduzir custos e emissões de carbono.
O simulador é o único que inclui análises de diversas soluções, como energia solar, eficiência energética, migração para o mercado livre e automação.
O Energy Planner se ajusta à demanda de setores como varejo, shoppings centers, supermercados, hotéis e hospitais neste primeiro momento. A previsão é que, a partir de março 2021, a ferramenta esteja disponível também para segmentos industriais.
Os consumidores do mercado cativo de energia elétrica (atendimento pelas distribuidoras) contam também com análise de custo para migração para o Mercado Livre, que passa por um momento de expansão com a redução dos limites de consumo para ingresso nesse segmento.
Da iluminação de ambientes até o uso de equipamentos, uma empresa gasta energia elétrica de diferentes formas. Por isso, entender o que está consumindo mais eletricidade na companhia é a chave para uma gestão mais eficiente do negócio. “Um bom gestor precisa conhecer os principais custos de uma empresa e quanto ela despende nas contas essenciais, como gasto de energia, por exemplo. Essa ferramenta será muito útil neste sentido para quem quiser usar a energia de maneira mais eficiente”, ressalta Matheus Amorim, diretor Comercial de Soluções da ENGIE.
O Energy Planner está alinhado com os objetivos da ENGIE de contribuir com a eficiência energética – cujas medidas, que, em geral, podem gerar uma economia de até 30% na conta de energia – e o desenvolvimento de soluções inovadoras que contribuam com o corte de emissões de CO2.
“O propósito da ENGIE é agir para acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e de soluções mais sustentáveis, conciliando performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta. A descarbonização da operação de diversos setores é uma necessidade e já uma realidade. Há um estímulo do mercado financeiro para companhias investirem em descarbonização, que vem para acelerar esse processo”, ressaltou Leonardo Serpa, diretor-presidente da ENGIE Soluções.
Quero deixar aqui os meus parabéns para Engie. Espero, com a devida expectativa, o lançamento dessa importante ferramenta para o setor industrial que, apenas como uma observação modesta mas, considero-a de suma importância, ainda falta maior engajamento, visto que representa o segmento de maior consumo de energia. O apagão de 2001 mostrou que o segmento foi o que pior respondeu na campanha de redução do consumo de energia elétrica. Vide gráfica da ONS dá época. De lá para cá, praticamente, ainda carece de maior conscientização. O residencial continuo sendo penalizado em subsidiar os outros dois principais segmentos de consumidores, que são o industrial e o comercial.
Muito obrigado, Hilton! 👍