Renault firma parceria para produzir energia limpa
A Renault do Brasil acaba de firmar uma parceria para se tornar autoprodutora de energia elétrica de origem fotovoltaica, com a utilização de um parque solar de 50 MW dentro do Complexo Fotovoltaico de Castilho (SP), se tornando a primeira montadora do Brasil a utilizar deste tipo de sistema como principal fonte de energia elétrica para suprir a sua demanda operacional. A montadora, que já fazia uso de energia elétrica 100% limpa por meio da fonte hídrica, migrará o novo formato, dando um importante passo para evoluir ainda mais em linha com a sua agenda ESG e na sua estratégia de gestão energética.
“Esse projeto permite que a Renault do Brasil continue utilizando energia elétrica limpa em seu processo produtivo e ainda se torne autossuficiente na geração, contribuindo com o sistema energético brasileiro de forma sustentável”, explica Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.
A Renault do Brasil utilizará um dos cinco parques solares do Complexo Fotovoltaico de Castilho, o maior do estado de São Paulo, que possui capacidade de 270 MWp. O parque solar destinado exclusivamente para a geração de energia da Renault, possui capacidade de 50 MW.
O parque solar com capacidade de 50 MW irá fornecer 85% da energia elétrica utilizada pela Renault do Brasil nas fábricas de veículos e centro administrativo, chegando a 100% no mês de dezembro.
A empresa geradora teve uma atenção especial na instalação do Complexo para mitigar o impacto socioambiental na região, realizando um programa de compensação ambiental e cuidado com a fauna local, bem como ações desenvolvidas em parceria com as Secretarias de Educação e Meio Ambiente nas escolas municipais de Castilho (SP), alcançando mais de 1.400 alunos e 250 educadores. A usina entrou em operação observando todos os requisitos relacionados à saúde e segurança dos colaboradores e da comunidade.
“Este projeto evidencia a expertise da Comerc em atender demandas complexas e de grande porte com soluções sustentáveis em energia, como é o caso da Renault. Desta forma, garantimos que a montadora faça uma transição suave e assertiva de uma fonte que já era 100% limpa, como a hídrica, evoluindo para outra limpa e incentivada, que é a fotovoltaica”, afirma Pedro Fiuza, vice-presidente de Geração Centralizada da Comerc Energia.