Intersolar South America
Entre os dias 27 e 29 de agosto, São Paulo vai sediar a Intersolar South America, maior feira e congresso da América Latina voltados ao setor de energia solar. O evento vai reunir empresários, profissionais, acadêmicos e representantes do poder público para discutir tendências, realizar negócios e trocar conhecimentos sobre o desenvolvimento de geração e produção fotovoltaicas e tecnologias termossolares.
Ao longo dos três dias de evento, a Intersolar será palco das principais discussões em termos de desenvolvimento do setor e da geração de negócios. Além da área de exposição, o congresso contará com especialistas renomados para abordar os principais assuntos e novidades do setor. Este ano, serão realizados no mesmo espaço outros três eventos paralelos: a Electrical Energy Storage (ees) – inovações e programas de armazenamento de energia elétrica; EM Power e a Eletrotec – Feira de Infraestrutura Elétrica.
Assim como nas edições anteriores, os visitantes encontrarão as principais empresas que atuam nos segmentos fotovoltaico e termossolar, de células e módulos FV, equilíbrio de sistemas, componentes, rastreamento, até aplicações e distribuidores.
De acordo com Mônica Carpenter, diretora da Aranda Eventos, empresa co-organizadora da Intersolar South America, o evento traz a oportunidade de discussões relevantes sobre os avanços do mercado brasileiro de energia solar. “O Brasil está no mapa dos países mais promissores no segmento de geração de energia solar e a feira é um catalisador das oportunidades desse setor, buscando promover o desenvolvimento e a competitividade”, afirma Mônica.
Mercado – O Brasil acaba de superar a marca de 2.000 megawatts (MW) de potência operacional em sistemas de geração centralizada solar fotovoltaica, ou seja, usinas de grande porte, conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que é o sistema de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil.
Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa, sustentável e cada vez mais competitiva, atingiu um total de 2.056 MW de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz elétrica do país.
O Brasil possui hoje usinas solares fotovoltaicas de grande porte operando em nove estados nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País, com destaque para Bahia, Minas Gerais e Piauí. Além disso, outra visão interessante desse mercado são os interessados em adquirir equipamentos de geração fotovoltaica em telhados. Houve uma procura por consumidores da classe C por esse tipo de serviço, principalmente pelo aumento nas tarifas de energia nos últimos anos.
De acordo com a Greener, empresa de pesquisa e consultoria, a queda nos preços de instalação e manutenção pode ter sido um diferencial. Para efeito de comparação, um sistema residencial de 4 quilowatts (kW) de capacidade custava cerca de R$ 33 mil, em 2016. Ano passado esse valor foi bem menor, R$ 22 mil. A perspectiva é de mais queda para os próximos anos.