Por anos, falar em eficiência energética parecia um discurso protocolar em meio a orçamentos apertados e rotinas industriais de alto consumo. Mas, essa lógica está mudando rapidamente e, com ela, toda uma cadeia de produtos e tecnologias que até pouco tempo atrás eram vistos apenas como “complementares”.
O mercado amadureceu, e o que antes era um diferencial técnico virou sobrevivência no setor. Segundo dados recentes do mercado de iluminação, somente as luminárias LED industriais atingem hoje faixas de 150 a 200 lumens por watt, uma eficiência quase duas vezes superior à de equipamentos instalados há menos de dez anos. Assim, sobra mais capital para que as empresas invistam em pessoas, processos e tecnologias. O ganho em competitividade é imediato — e ainda reforça a imagem e a reputação da marca diante das crescentes demandas por responsabilidade ambiental.
Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA) e do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), a substituição de sistemas de iluminação convencionais por soluções LED pode reduzir o consumo energético entre 50% e 80% e, consequentemente, as emissões de CO₂ em até 70%, contribuindo diretamente para metas ESG e para a redução dos custos operacionais.
“Essa transformação vem redesenhando os custos de operação em plantas fabris, galpões logísticos e espaços comerciais de grande porte. A equação é direta: menos energia consumida, menos manutenção, mais produtividade”, diz Reynaldo Gabardo, diretor da PSMR no Brasil, marca de sistemas de iluminação, comando, sinalização e automação voltados à eficiência e à segurança nas operações industriais.
Os produtos possuem ciclo de vida de até 100.000 horas, ou cerca de dez anos de uso, reduzem drasticamente a necessidade de substituições e paradas, um ganho que impacta diretamente o faturamento e na continuidade das operações. Além disso, o especialista destaca um ponto que muitas empresas não percebem de imediato, mas que faz toda a diferença no dia a dia: a possibilidade de direcionar energia para o que realmente importa. “Como esses produtos têm alta durabilidade, a companhia deixa de gastar tempo com manutenções constantes e pode concentrar seus olhares em estratégias de crescimento e inovação”, diz Gabardo.
A PSMR reúne uma série de inovações que traduzem essa filosofia na prática. As luminárias industriais de alta eficiência são projetadas para operar em condições severas, com graus de proteção IP e IK elevados, resistência à poeira, umidade e impacto, e eficiência superior a 150 lm/W, padrão que já se tornou referência técnica no mercado.
Outra inovação é o ventilador de teto para painéis elétricos, projetado para atuar como exaustor, liberando espaço lateral e mantendo a temperatura interna dentro dos limites seguros para CLPs (Controladores Lógico Programáveis) e outros equipamentos elétricos e eletrônicos presentes. Com grau de proteção IP55, o sistema reduz falhas, amplia a vida útil dos equipamentos e se integra a layouts compactos, algo cada vez mais valorizado em painéis industriais.
Segundo o executivo, todos os produtos conversam diretamente com o novo conceito de Indústria 5.0, que fala sobre conectividade e bem-estar nos ambientes industriais, levando produtividade e alto padrão de segurança aos trabalhadores. “Isso porque eles podem dialogar com sensores e sistemas de automação, participando do ecossistema digital da fábrica”, conclui o diretor da PSMR.