Três tendências da iluminação

Se a iluminação deixa um ambiente agradável e influencia até o humor das pessoas, podemos afirmar que a tecnologia da luz está sempre evoluindo. Com as novas tecnologias disponíveis, basta estar aberto às novidades e conhecer as tendências para transformar a iluminação em uma aliada do bem-estar, seja na sala, no quarto ou no escritório.

A seguir, confira três tendências em iluminação destacadas pelo engenheiro eletricista Christian Feuser, especialista em pesquisa e desenvolvimento da Blumenau Iluminação.

1) As luminárias estão cada vez menores

Três letras impulsionam essa tendência: LED. A sigla, que vem do inglês Light-Emitting Diode (diodo emissor de luz), refere-se a uma tecnologia que utiliza semicondutores para emitir luz, em vez dos tradicionais filamentos ou gás. Além de proporcionar uma iluminação eficiente, o LED permite a miniaturização das fontes de luz, tornando-as mais discretas e os perfis cada vez menores. Para esclarecer, perfil é aquela barra no teto, parede ou móveis onde o LED é instalado. O resultado é uma iluminação difusa, acolhedora e, dependendo da ambientação, mais oculta.

“A palavra-chave é miniaturização. A iluminação está se tornando compacta, pois não necessita mais de espaço para a lâmpada, com opções que iluminam igual ou melhor”, explica Feuser. “Muitas vezes, você nem percebe de onde vem a luz”, acrescenta o especialista.

Uma boa notícia é que a iluminação LED, disponível no Brasil há mais de uma década, está se tornando cada vez mais acessível.

2) A luz está saindo do centro dos ambientes

Tudo bem se você preferir assim, mas a luminária não precisa estar necessariamente no centro do ambiente. A miniaturização abre espaço para novas composições de iluminação e permite uma distribuição homogênea da luz. É um convite à criatividade, com luminárias que projetam luz nas paredes ou no teto, oferecendo uma iluminação não direcional.

Outra vantagem da descentralização é a possibilidade de ajustar a iluminação conforme a atividade do momento. Você pode acender a luz fria quando precisa de concentração e a luz quente na hora de relaxar. Dessa forma, a luz se adapta ao relógio biológico ou ciclo circadiano, que influencia diversos aspectos da vida, do sono ao humor. “É a iluminação centralizada no ser humano”, destaca Feuser.

3) A iluminação está mais sustentável

Quando pensamos em sustentabilidade, a primeira ideia que vem à mente é reciclar materiais de luminárias e lâmpadas. Isso é importante, sem dúvida. No entanto, também é crucial considerar a eficiência da iluminação. Em outras palavras, fazer escolhas que consumam menos energia para reduzir o impacto ambiental. As lâmpadas de LED são mais econômicas: em média, consomem 30% menos que as fluorescentes e 80% menos que as incandescentes.

Além disso, o LED possui uma vida útil maior, com uma média de 25 mil horas. No cotidiano de uma residência, isso pode significar mais de 15 anos de uso. Vale lembrar que a iluminação representa 15% do consumo mundial de energia. Casas mais sustentáveis beneficiam o planeta, ajudando a reduzir os efeitos das emissões de carbono.

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