Terminal elétrico com tecnologia de efeito mola
Desenvolvido pela KRJ, tradicional empresa brasileira que atua no segmento de conectores elétricos, os terminais da família KLOK trazem inovação para as conexões em equipamentos elétricos, sistemas de baixa e média tensão, dentre eles, transformadores, chaves seccionadoras, painéis de distribuição e diversas outras aplicações que necessitam de uma conexão de terminação, tendo como diferencial um acabamento superficial inibidor da corrosão galvânica, que permite conexões em condutores de cobre ou alumínio, viabilizando o uso do produto na indústria em ambientes agressivos, com incidência de corrosão e/ou vibração e facilitando a instalação e manutenção em painéis elétricos.
Os terminais KLOK são formados por dois componentes, sendo um fêmea em forma de C e o outro macho que são acoplados entre si, mantendo durante a conexão uma força permanente no contato elétrico graças ao inovador conceito de conexão por “efeito mola”, ou seja, neste conceito afirmamos que a conexão respira, pois o terminal acompanha a dilatação e retração do condutor a ele instalado, que pode ocorrer por sobrecarga na rede ou por condição climática, descartando-se a necessidade de reaperto da conexão, sendo este um grande diferencial no desempenho elétrico do produto na comparação com outros terminais, principalmente os de parafuso que necessitam de reaperto periódico para evitar o mau contato e só assim ter a garantia de uma boa conexão elétrica.
“Um bom conector incorpora valor a um equipamento de maior valor agregado, pois um transformador pode alimentar cerca de dois mil consumidores simultaneamente, mas se o terminal falhar, tudo que foi investido na rede de distribuição, transformadores, postes, cabos, etc., ficará comprometido e deixará de levar a energia elétrica a população”, analisa Roberto Karam Jr. diretor Comercial da KRJ, que complementa: “Para uma distribuidora de energia elétrica a parada no fornecimento de eletricidade, neste caso hipotético de dois mil consumidores (clientes) significa grandes perdas financeiras, além do demérito de sua avalição pela agência reguladora, a Aneel”.
Para sua aplicação não são necessárias ferramentas específicas e de elevado custo, sendo facilmente aplicado com a utilização de apenas uma chave de boca, apresentando também o menor tempo de instalação se comparado a outros tipos de terminais. Com seu inovador projeto eletromecânico os terminais KLOK são facilmente removíveis sem afetar a estrutura dos condutores e do próprio terminal aos quais estavam conectados, possibilitando sua reutilização em novas instalações, sendo esta uma grande vantagem comercial em relação aos terminais de compressão, que para serem substituídos têm de ter seus condutores cortados e por vezes geram a necessidade da instalação de novos e grandes lances de cabos para uma nova aplicação, elevando o custo da conexão, o que nem sempre é calculado.
Ainda conforme o fabricante, os terminais foram projetados para acomodar cabos de 16mm² a 400mm². São fabricados em liga de alumínio e recebem uma camada de proteção superficial, um banho eletrolítico, para aplicações bimetálicas, sendo uma opção econômica e barata em relação aos terminais de cobre, com um ótimo desempenho frente as diversas condições ambientais e de uso durante sua vida útil.