Soluções de mobilidade elétrica
A Nissan, o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para acelerar o desenvolvimento de soluções de mobilidade elétrica no país.
Com o acordo, a Nissan se torna parceira do PTI e do ITAI no desenvolvimento nacional de carregadores bidirecionais para veículos elétricos. Estes carregadores criam um novo ecossistema fazendo com que os carros funcionem como uma solução para compartilhamento de energia com a casa do consumidor, edifícios comerciais e a rede.
Os pesquisadores utilizarão dois Nissan LEAF para estudar também o impacto desses carregamentos na rede elétrica. O carro 100% elétrico mais vendido do mundo é o modelo ideal para a pesquisa e desenvolvimento destas novas tecnologias, por ser capaz de devolver energia para a rede, por meio do sistema Vehicle-to-Grid (V2G).
O acordo foi assinado pelo presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva, o diretor técnico do Parque Tecnológico de Itaipu, Claudio Osako, e o diretor do Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação, Rodrigo Bueno Otto.
“A Nissan está comprometida em formar parceiras com o objetivo de integrar o carro elétrico à sociedade, gerando benefícios para o meio ambiente e o consumidor. O acordo com o PTI e o ITAI vai permitir o desenvolvimento de carregadores capazes de agregar benefícios aos proprietários de veículos elétricos e construir uma sociedade alimentada por energia limpa e sustentável”, disse Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil. “Além disso, com o Nissan LEAF, os consumidores têm a possibilidade de gerenciar melhor seu consumo de energia, abastecendo sua casa em momentos de pico de energia ou de falta de luz, por exemplo”, completou.
O projeto do PTI, no qual a Nissan se insere agora, teve início em 2017, com duração de 48 meses. Os estudos buscam o desenvolvimento de uma estação de carregamento veicular capaz de gerenciar o fluxo de energia através da carga e descarga dos dispositivos conectados. O sistema é chamado bidirecional porque trata o veículo elétrico não apenas como receptor da carga, mas como fonte de energia em eventuais cenários. A ideia é ter uma produção local desse tipo de carregador.