Uso de scooters elétricas para entregas
A Decathlon, uma das principais lojas de artigos esportivos do país, anuncia mais um passo para se tornar cada vez mais sustentável: a utilização de scooters elétricas para a entrega de produtos em São Paulo.
A novidade chega para complementar a frota verde da empresa, que já conta com caminhões elétricos, e faz parte de uma série de metas importantes criadas pela companhia dentro do pilar de sustentabilidade, como a redução da emissão de CO2 em 53% por produto vendido até 2026 e o desenvolvimento de produtos com ecodesign.
“Esta ação é mais um passo em direção ao nosso propósito, de ser útil às pessoas e ao planeta. As scooters elétricas otimizam as entregas de pacotes pequenos e leves em trechos de curtas distâncias, além de não emitirem poluição ambiental e sonora”, afirma Isabel Camarero, líder de Sustentabilidade na Decathlon Brasil.
O Centro de Distribuição da Decathlon em Barueri (SP), por exemplo, possui a Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental), um selo internacional de construções sustentáveis e também parte fundamental deste movimento da nova frota verde. No espaço, as instalações elétricas já estão prontas para atender não apenas os primeiros veículos adquiridos, mas também toda a expansão de frota de veículos elétricos prevista para os próximos anos.
As novas scooters elétricas foram pensadas para as pequenas embalagens de compras realizadas no site direto para casa do cliente. Conforme conta Ademilson Miranda, líder de Transportes e Logística E-commerce, “nesta primeira fase, as scooters elétricas vão atender 43 bairros nas zonas sul, oeste e centro da cidade de São Paulo. Isso servirá de aprendizado e conhecimento dos novos equipamentos para expansão a toda a cidade e sua região metropolitana, nos próximos meses.”
Sempre é alvissareiro lermos artigos como este. Sabemos que há muito a caminhar e os entraves são sobejamente conhecidos, mas não há motivos para desânimo e nada sólido se constrói da noite para o dia. Como a história consagrou ao dizer que ela não admite saltos, o mesmo se dá na mudança tecnológica e acompanhados de seus hábitos. Reconhecemos que nosso país a resistência é maior, pois, ainda secundarizamos os investimentos em educação. Os políticos a tratam como um corporativismo e fisiologismo inadmissíveis. Enfim, o tempo como senhor de todas as coisas, certamente é a solução inexorável.