Vantagens dos cabos não halogenados

Toda instalação elétrica precisa de planejamento, dimensionamento correto, materiais certificados e ter principalmente segurança. E para garantir esse último quesito, nada melhor do que contar com os cabos elétricos não halogenados.

De acordo com a IFC/COBRECOM, que é referência nacional na produção de fios e cabos elétricos de baixa tensão, esses condutores elétricos podem trazer diversas vantagens para a instalação elétrica de qualquer tipo de imóvel, sendo o seu grande diferencial o fato de proporcionar ainda mais segurança.

Isso porque os cabos não halogenados são condutores isolados, cabos uni ou multipolares cujo material isolante não possui em sua composição o cloro, que é um material altamente tóxico em casos de incêndio.

“Os cabos não halogenados são produzidos com materiais livres de halogênio que emitem baixa quantidade de fumaça, e não emitem gases tóxicos e corrosivos. Além disso, o material ainda oferece maior segurança por apresentar características especiais de não propagação das chamas e de autoextinção do fogo”, explica o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor Técnico da IFC/COBRECOM.

Vale lembrar que os cabos não halogenados da empresa formam a linha Superatox.

Aplicações – Esses cabos elétricos são indicados principalmente para locais com grande afluência de pessoas, como arenas esportivas, escolas, cinemas, teatros, shopping centers, hospitais, hotéis, centros de convenções, torres comerciais e residenciais de grande altura conforme recomendado pelas normas NBR 5410 e 13570 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

“Mas isso não impede que os cabos não halogenados sejam instalados em casas de um ou dois andares, já que o ponto forte do produto é garantir ainda mais a segurança das pessoas”, observa Moreno.

“Por conta do reconhecimento dessas características muito importantes, o mercado aponta para o crescimento da utilização dos cabos não halogenados”, completa Hilton Moreno.

Mais sobre os Cabos Superatox – A linha é formada pelo Cabo Superatox Flex Antichama 450/750 V e pelo Cabo Superatox Flex HEPR 0,6/1 kV para 1, 2, 3 e 4 condutores.

O Cabo Superatox Flex Antichama 450/750 V é indicado para tensões nominais até 450/750 V. É composto por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classes 4 e 5 (flexíveis). Além disso, é isolado com material polimérico tipo poliolefínico não halogenado para 70 ºC com características de não propagação e autoextinção do fogo e baixo índice de emissão de fumaça e sem gases tóxicos e corrosivos.

Já o Cabo Superatox Flex HEPR 0,6/1 kV para 1, 2, 3 e 4 condutores é usado em circuitos elétricos com tensões nominais até 0,6/1 kV.

O material é formado por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classes 4 e 5 (flexíveis) e é isolado com composto termofixo Etileno Propileno (HEPR não halogenado) de alto módulo para 90 ºC, veias torcidas entre si, formando o núcleo, cobertura com polimérico, tipo poliolefínico não halogenado para 90 °C, com características de não propagação e autoextinção do fogo e com baixa emissão de fumaça. 

A isolação HEPR ainda oferece maior resistência à ionização do que os compostos em PVC e Polietileno, apresenta baixa dispersão dielétrica e é praticamente isento do fenômeno treeing, que são as arborescências que se formam no material isolante provocando descargas parciais e deterioração do material.

7 thoughts on “Vantagens dos cabos não halogenados

  • 25/10/2020 em 12:43
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    Ótimo vou especificar/recomendar no meu próximo projeto.

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    • 26/10/2020 em 14:13
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      Boa, Clezio! 👍

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  • 24/10/2020 em 16:24
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    Já usei vários cabos da Cobrecom , gostei da experiência !

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    • 26/10/2020 em 14:13
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      Que ótimo, José! Nós também recomendamos. 👍

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  • 24/10/2020 em 10:55
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    Realmente uma evolução no fabrico de fios e cabos elétricos. A triste estatística dos Corpos de Bombeiro aponta que a maioria esmagadora das causas e origens dos incêndios se concentram devido à sobrecarga e ao curtocircuito nas instalações elétricas. Todos sabemos, por incrível que pareça, se fizermos um diagnóstico dos projetos, execução das instalações elétricas certamente teremos o desprazer de apontar um número estarrredor de não conformidade dos previstos pelo menos nas normais técnicas. Daí eu insisto, que a tal famosa lei de Murphy é apenas um momento folclórico porque ,se fosse comprovada na prática, as cidades seriam uma eterna fogueira. Uma vida não tem preço e esses materiais vêm trazer uma melhora no grau de segurança nos ambientes que nós passamos grande parte do nosso tempo. Engenheiro, Professor e Mestre em Ciência de Engenharia Elétrica – COOPE/UFRJ.

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  • 24/10/2020 em 10:55
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    Muito interessante para instalaçãos em hospitais!

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    • 26/10/2020 em 14:12
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      Muito obrigado, Hugo! 👍

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