Sol brasileiro vira energia limpa e economia na conta de luz

Por Bruno Felipe*

A matriz energética do Brasil está mudando e a energia solar se firmou como um dos pilares dessa transformação. Com um potencial solar privilegiado e uma demanda crescente por fontes limpas e sustentáveis, o país tem dado passos importantes rumo a um futuro mais verde.

Nos últimos anos, a energia solar cresceu exponencialmente por aqui. Os motivos são vários, entre eles queda no custo dos equipamentos, incentivos regulatórios, maior conscientização ambiental e, claro, uma luz solar generosa disponível quase o ano todo. O resultado é visível em telhados de residências, prédios comerciais e áreas rurais que agora exibem com orgulho seus painéis solares.

Segundo dados recentes, o Brasil atingiu cerca de 53,9 GW de capacidade instalada em energia solar em fevereiro de 2025, o que corresponde a aproximadamente 21,9% da matriz elétrica brasileira. Isso posiciona o país entre os top 5 no ranking mundial de capacidade solar.

Além disso, desde 2018, a participação das fontes solar e eólica na geração elétrica tem aumentado consideravelmente, saltando de 9% para 22% entre 2018 e 2023, reduzindo a dependência da hidroeletricidade. Diante disso, há menor conta de luz, mais segurança contra a seca e menos pressão sobre rios e reservatórios. Mas o papel da energia solar vai muito além da economia na conta de luz. Ela representa descentralização, democratização e segurança energética. Permite que pequenas propriedades e consumidores urbanos sejam também produtores de energia.

Outro ponto importante é o impacto ambiental. A matriz energética brasileira, embora mais limpa do que a média mundial, ainda depende de fontes hidrelétricas – que, apesar de renováveis, são vulneráveis às mudanças climáticas e ao regime de chuvas. Com a crise hídrica dos últimos anos, ficou claro que apostar apenas nas águas não basta. É aí que a energia solar ganha destaque: é limpa, inesgotável e cada vez mais acessível.

O avanço da energia solar também impulsiona a geração de empregos, movimenta a economia local e estimula a inovação tecnológica. Empresas nacionais têm se destacado na instalação, manutenção e desenvolvimento de soluções em energia fotovoltaica. O setor virou um motor de crescimento sustentável, com efeitos positivos para diferentes regiões do país. A transição energética brasileira não é apenas uma resposta ao desafio climático global. É também uma grande oportunidade para modernizar o setor elétrico, reduzir desigualdades e criar um modelo mais resiliente e justo.

Se o Brasil souber aproveitar seu potencial e continuar incentivando a adoção da energia solar, pode se tornar uma referência mundial em sustentabilidade.

*Bruno Felipe
Gerente de Marketing responsável pelo segmento de Fotovoltaicos da Ourolux, empresa que conta com mais de 30 anos de história, sempre antenada às tendências do setor, oferecendo produtos de qualidade e alta tecnologia, com o maior mix do segmento de iluminação.

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