2024: o ano da energia solar no Brasil

Por Junior Helte*

A geração de energia solar está entre os segmentos que tiveram um crescimento exponencial, pode-se dizer, nos últimos cinco anos. Tudo tem acontecido de forma muito rápida, não à toa já é a segunda fonte de geração de energia no país. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) em 2023 a fonte solar representou 36GW de geração de energia, significando cerca de 16% da matriz elétrica, com expectativa de 45,5 GW para 2024. Quando falamos tanto em energia solar de geração de pequeno porte, residências e comércios, como de grande porte e fazemos o levantamento dos inúmeros dados divulgados ano passado, entendemos que a matriz foi a que mais cresceu e que tem um potencial imenso para este ano.

Estamos falando aqui também de uma fonte renovável que ainda gera muita economia para o bolso e também contribui pela questão de sustentabilidade. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil conta com 89,9 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica, sendo apenas 3,2 milhões beneficiadas pela geração solar distribuída. Isso significa que temos muito mercado para conquistar em 2024 e que tudo será muito rápido, visto a evidência que a energia solar ganhou, principalmente com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28).

Para 2024 o segmento solar irá sentir alguns movimentos mais abruptos do mercado, entre eles a variação de valores e demanda que até então têm respondido de forma equivalente, contudo a demanda deve se sobrepor, trazendo números pautados no crescimento do setor. A energia solar é sim o futuro em inúmeros sentidos, inserida em um mercado que ainda irá se adaptar, regulamentar e alterar bastante. Considerando o cenário atual, o custo médio de projeto, para aquisição e instalação em uma residência – consumo médio residencial 300 Kw/h, situada na região sudeste, onde o fator de radiação é em torno de 5,6Kw/h, com custo aproximado de uma fatura de energia de R$ 276,00 reais mensais seria de R$ 10 mil reais. Há seis anos, esse valor giraria em média R$ 20 mil reais.

Entre os assuntos que devem guiar a energia solar neste ano estão a produção brasileira de painéis solares; a conexão com o setor agro e com o Plano Safra 2023-2024, já que a previsão é de R$ 364 bilhões para investimentos no campo com linhas voltadas práticas mais ecológicas, melhores taxas juros para financiamento das usinas de geração fotovoltaica; a expansão da capacidade de geração e armazenamento de energia, reduzindo a dependência da rede de distribuição de energia elétrica; as usinas flutuantes e, claro, a mobilidade, proporcionando e abrindo caminhos ainda maiores para a redução de custos aliados a geração sustentável.

Sobre os desafios, podemos citar as regulamentações e a consolidação do mercado que se mostrou muito promissor nos últimos anos. A HELTE é considerada uma das maiores distribuidoras de kits geradores fotovoltaicos do país e, assim como as outras marcas do Grupo HLT: INIMEX e Ângulo, traz uma bagagem muito sólida no segmento solar com assistência técnica especializada, alta qualidade dos produtos ofertados, certificações e garantia de rendimento de geração. Todos esses fatores serão decisivos perante um setor que vem se regulamentando.

Ademais o Brasil um país riquíssimo em território para implementação de sistemas solares devido ao alto índice de radiação, entre outros. Isso faz com que a geração de energia solar se torne realidade cada vez mais rápido para a população, possibilitando ainda mais a introdução de geração renovável na matriz e da transição energética do País.

*Junior Helte
CEO do Grupo HLT (HELTE, INIMEX e Ângulo)

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