Autonomia energética como peça-chave à manutenção do agronegócio

Por Valdo Marques*

O agronegócio é um segmento de extrema relevância para o Brasil, considerando que o nosso país está no topo desta cadeia e é responsável pela alimentação de cerca de 800 milhões de pessoas, o que equivale a aproximadamente 10% da população mundial, conforme a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Entre os pontos mais fortes deste segmento estão a exportação de produtos como café, cana-de-açúcar e, principalmente, soja. São tantas as áreas que compõem o conjunto de atividades econômicas da produção agrícola que o setor se manteve 100% ativo mesmo nos piores períodos da pandemia de Covid-19, a fim de garantir o fornecimento de alimentos Brasil afora.

Com a distância dos grandes centros e os custos elevados, investir em um sistema próprio e seguro de energia elétrica é essencial para garantir o pleno funcionamento das estruturas que mantêm o agronegócio, sem qualquer impacto ou perda na operação.

O desequilíbrio ambiental é outro inimigo deste setor, já que as quedas de energia afetam o agronegócio profundamente. Os produtores, principalmente de avicultura e pecuária, são os que mais sofrem com os impactos das constantes interrupções no sistema de distribuição de energia.

Aves e suínos criados em sistema de confinamento são bastante sensíveis às oscilações de temperaturas, especialmente quando elas estão mais elevadas. Dias quentes podem ocasionar redução da ingestão de alimentos, prejudicando o ganho de peso, e, em casos extremos, causando a morte de animais.

Nesse sentido, é fundamental que o produtor siga as orientações repassadas pelo assistente técnico da cooperativa ou da agroindústria. Além do fornecimento de água em quantidade e qualidade adequados, é essencial garantir a correta manutenção dos equipamentos de ventilação e resfriamento ambiental. Também é importante que o produtor fique atento à disponibilidade de energia elétrica, especialmente nos dias mais quentes.

Quando falamos em grãos e sementes, principal fonte de exportação nacional, os processos de secagem, beneficiamento e armazenagem merecem total atenção. Normalmente, após a colheita, a umidade das sementes é elevada e se armazenada nesta condição, por um período mais longo, pode contribuir para acelerar seu processo de deterioração e diminuição de sanidade. Para alterar esta condição, é realizado o processo de secagem, onde a água é retirada de forma parcial, mediante fornecimento forçado de ar aquecido. O emprego deste artifício utiliza equipamentos denominados secadores.

Estes maquinários podem apresentar diferentes e complexas configurações, contendo por exemplo, sistema de aquecimento do ar, sistema de movimentação dos grãos, elevadores de caçambas e transportadores helicoidais, entre outras atividades demandantes de eletricidade.

Para garantir a operação de todas as etapas do processo, é importante que a estrutura conte com um sistema autônomo de geração de energia elétrica. Os grupos geradores atendem às demandas deste segmento, suprindo as estruturas dedicadas à secagem, beneficiamento e armazenagem, com sucesso.

Vale ressaltar que a agricultura irrigada é uma atividade que tem crescido de forma sólida no Brasil nos últimos anos. De acordo com dados do Atlas da Irrigação, divulgados em 2021, a área irrigada no País chega atualmente a 8,2 milhões de hectares, podendo absorver mais 4,2 milhões de hectares até 2040, ou seja, um aumento de 76%.

A irrigação por gotejamento é uma técnica bastante utilizada, já que garante desenvolvimento sustentável, mitigando os problemas de estiagem. O sistema tem potencial de economia de água e nutrientes, permitindo um uso eficiente e aumentando a produtividade na agricultura, além de contribuir à geração de emprego.

Por meio de sistemas de geração de energia híbridos, com painéis fotovoltaicos interligados a geradores a diesel, é possível obter o fornecimento de energia em áreas afastadas e que, muitas vezes, não têm acesso à energia elétrica convencional. Atualmente, eles são a melhor forma de se obter energia a partir de duas ou mais fontes.

Para sanar estas e outras demandas do agronegócio, a STEMAC, maior especialista nacional na fabricação e comercialização de grupos geradores, oferece soluções eficazes, imediatas e acessíveis, que garantem autonomia energética e ainda permitem baixas emissões atmosféricas.

Aos produtores rurais, a empresa oferece a maior infraestrutura de atendimento pós-venda do mercado, com prestação de serviços e estoque de peças originais para reposição. A Divisão de Serviços e Peças, através da equipe técnica especializada, oferece confiabilidade e segurança, orientando o cliente na operação dos equipamentos e prestando atendimento 24h/7. Além disso, realizamos avaliação técnica e estudo de viabilidade econômica, acompanhando a jornada do cliente do projeto e fabricação à instalação e entrega técnica.

Muitas são as frentes responsáveis pelo agronegócio, e a autonomia energética é importante para todas elas. Das aves que precisam se manter aquecidas à secagem dos grãos, ela é responsável por manter a qualidade do produto exportado e, principalmente, pela comida que vai à mesa dos brasileiros.

*Valdo Marques
Vice-presidente executivo da STEMAC, empresa que oferece soluções em Grupos Geradores comercial, empresarial e industrial

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