Tecnologia e o controle da crise

Por Kimberlin Cardoso*

A tecnologia foi uma das áreas que mais enfrentou mudanças com os impactos da pandemia do coronavírus. As empresas adaptaram-se para que seus produtos e serviços fossem adequados para enfrentar essa crise de saúde sem precedentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Deloitte, robótica, inteligência artificial, big data, computação em nuvem, blockchain, tecnologia de quinta geração (5G) e Internet das Coisas Médicas (IoMT) foram alguns dos segmentos que ganharam destaque durante o período. O repentino crescimento desses segmentos na indústria acabou por tornar outra infraestrutura fundamental: a Rede Ethernet Industrial, responsável por garantir a conectividade, a automação e o controle de todos os dispositivos de uma planta. Neste contexto, a necessidade de ferramentas fáceis de usar para solucionar os problemas e falhas na rede de comunicação Ethernet cresce rapidamente.

O uso da tecnologia neste momento garante a segurança das pessoas e auxilia no que for possível para conter a propagação da doença. Um exemplo disto são os equipamentos de medição de temperatura sem contato, criados para desenvolver termômetros portáteis e sistemas de imagens térmicas capazes de rastrear a temperatura de uma superfície em questão de segundos. 

Além disso, existem tecnologias de inteligência artificial que podem identificar quantas pessoas estão em um edifício a qualquer momento, eliminando possíveis aglomerações e auxiliando no controle de pessoas por ambiente. Algumas adequações de manutenções em nuvem também podem facilitar no momento de incluir processos que garantem que todos os espaços em uma área industrial ou escritório sejam limpos, mitigando a propagação do vírus.

Futuros impactos da pandemia – A recente autorização das vacinas contra a COVID-19 e a precaução aos futuros impactos da pandemia, redobram a atenção para o desafio da “cadeia de frio” e como as vacinas podem ser efetivamente transportadas e armazenadas em temperaturas ultrafrias.

Para garantir a potência máxima, verificações regulares de temperatura durante o trajeto são necessárias como parte do deslocamento da vacina em todo o país. Cada contêiner transportando vacinas precisa de um sistema de monitoramento de temperatura dedicado a medir e registrar a temperatura durante a viagem. Os sistemas de monitoramento de dados automatizados e rastreáveis, com notificações de alarme de violações de temperatura, podem desempenhar um papel importante para garantir tempos de resposta mais adequados para a potência e o sucesso da vacina. Cada sistema de monitoramento também deve ser calibrado para garantir que suas medições sejam realmente precisas.

Além da validação e monitoramento constante da temperatura, os sistemas de ventilação e ar condicionado utilizados no controle da qualidade do ar do ambiente também são essenciais para garantir a qualidade do produto. Pode-se dizer que, para a indústria farmacêutica as ferramentas HVAC possuem um papel crítico na manutenção destes ambientes e na garantia do controle de qualidade adequado ao cumprimento de todas as exigências estabelecidas pelas normas vigentes.

Desta forma, diminuir os impactos da pandemia é uma ação em conjunto para que toda população possa ter acesso à saúde em um dos momentos mais necessários. Torna-se cada vez mais necessário o compromisso de fornecer ferramentas de teste e medição que apoiem a sociedade neste momento tão desafiador, garantindo que todos os processos essenciais ao combate da pandemia funcionem de maneira segura e confiável.

*Kimberlin Cardoso é especialista de Marketing da Fluke do Brasil, companhia líder mundial em ferramentas de teste eletrônico compactas e profissionais

5 thoughts on “Tecnologia e o controle da crise

  • abril 16, 2021 em 10:08 pm
    Permalink

    Material bem interessante que nos dar uma dimensão do aparato tecnológico e controle de temperatura no transporte de vacina da COVID-19.

    Kimberlin, parabéns!!

    Antonio Roberto

    Resposta
    • abril 19, 2021 em 9:37 am
      Permalink

      Muito obrigado, Antonio! 👍

      Resposta
  • abril 16, 2021 em 9:05 am
    Permalink

    Estamos vivendo uma era que um ano para as inovações nas ciências puras e aplicadas significam um tempo inimaginável para as mudanças ocorrerem com uma velocidade espantosa. Lembro-me que quando fiz o mesmo mestrado, para fazer as simulações dos modelo matemáticos, utilizava computadores que ocupavam o espaço correspondente a algumas dezenas de metros quadrados. Hoje, levamos no bolso um celular com uma espantosa capacidade de processamento. Vislumbra-se que, num horizonte muito próximo, nada se fará sem o uso intenso dos conhecimentos da informática. O lapso entre o que utilizamos hoje, em todas as áreas, e o amanhã muito próximo, cada vez mais se estreita. As novas gerações devem ser preparadas para que não tenhamos um novo tipo de analfabeto que será o funcional., Isto representará um novo grande desafio para o país que ainda carrega uma herança de analfabeto tradicionais que nos envergonha. Reconhecemos que já apresentamos melhores, mas ainda nos encontramos muito longe das nações mais desenvolvidas. Que o exame do PISA da OCDE que nos diga!

    Resposta
  • abril 16, 2021 em 6:01 am
    Permalink

    Excelente conteúdo!
    Sempre é animador saber ,o quanto o Homem pode contribuir com sua Tecnologia à serviço da Humanidade.
    Tecnologia sempre foi e será uma grande Revolução em benefíciodo Homem!

    Parabéns a Kimberlin Cardoso pela matéria, que sempre e empolga.
    Tecnologia.

    Resposta
    • abril 16, 2021 em 9:03 am
      Permalink

      Muito obrigado pelo comentário, Erivaldo! 👍

      Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.