A geração solar distribuída em Minas Gerais

O estado de Minas Gerais continua na liderança da geração solar distribuída no Brasil, e acaba de superar marca de 800 megawatts (MW) instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos do território mineiro. 

Créditos: Shutterstock

É o que revela recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a entidade, Minas Gerais é responsável sozinha por 19,6% da capacidade total instalada de energia solar distribuída.

Somadas, são 68.050 conexões operacionais no estado mineiro, abrangendo em torno de 98,0% dos 853 municípios da região. Ou seja, quase não há localidade em Minas que não tenha pelo menos um sistema fotovoltaico em operação. Atualmente, são 95.707 consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, além de mais liberdade de escolha, previsibilidade e proteção contra reajustes tarifários.

Um dos destaques em Minas Gerais é a cidade de Uberlândia, que lidera o ranking municipal de energia solar na geração distribuída em todo o País. Sozinha, é responsável por 49,9 MW operacionais e 1,2% de toda a produção nacional no Brasil nesta modalidade.

Para Bruno Catta Preta, coordenador estadual em Minas Gerais da ABSOLAR, o estado é atualmente um importante polo de desenvolvimento da energia solar. “A tecnologia fotovoltaica representa um grande potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os mineiros, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o sistema fotovoltaico é um dos melhores investimentos para empresas e cidadãos, trazendo retornos muito acima dos oferecidos pelo mercado financeiro, além também de contribuir, no curto prazo, para a geração de mais empregos e renda aos trabalhadores do País.

“O fato de a tarifa de energia elétrica no Brasil ser uma das mais elevadas do mundo, com a atual bandeira vermelha em vigor, reforça ainda mais a atratividade na solução solar. Não é à toa que o crescimento deste setor, especialmente em pequenos e médios sistemas, foi em média 231% anuais nos últimos sete anos”, ressalta Koloszuk.

One thought on “A geração solar distribuída em Minas Gerais

  • janeiro 14, 2021 em 8:30 am
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    Vivemos numa grande encruzilhada econômica e social cujas consequências são diversas, agravada ainda mais pela pandemia. Agora o Brasil recebe a má notícia da saída da Ford, uma montadora que está aqui por mais de cem anos. O número de desempregados tem o chamado efeito dominó. Essa decisão causa um insegurança no crescimento sustentado do país preocupante. Há cerca de 14 milhões de desempregados no país, apurados pelos órgãos oficiais, fora aqueles que desistiram, vivem de biscates e trabalham em meio expediente. É uma situação dramática de difícil solução no curto prazo. Como temos o hábito do “cachimbo põe a boca torta”, remamos contra a corrente e setor fotovoltaico vive a expectativa do que virá quanto à versão final da resolução 482, sobre energia renovável, que tramita no Congresso Nacional. Não é nenhuma novidade que as energias renováveis, inexoravelmente, serão as do futuro, cujo limiar não está longe para sê-las. Os destaques são a eólicas e a solar, sendo essa a origem praticamente de todas as demais, sejam renováveis ou não. Portanto, é de bom senso que os governos das três esferas de poder incentive-as, pois além do benefícios de serem grande gerados de empregos e têm um comportamento de impactar bem menos o meio ambiente quando confrontadas com as de origem fósseis. Lembramos que não existe fonte que não causa danos à natureza!

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