Fronius amplia a capacidade de produção de inversores para energia solar
A Fronius já está com a produção a todo vapor de inversores para usina de geração própria de energia solar. A companhia austríaca, que acaba de investir 187 milhões de euros para multiplicar a sua produção, anuncia investimento de mais 230 milhões de euros para criação de novas linhas de produção. A empresa pretende chegar até o final deste ano com crescimento de 65% na produção de inversores, que deve passar dos 32 mil para 54 mil equipamentos por mês, comercializados em 60 países, incluindo o Brasil, um dos seus maiores mercados globais.
“Os investimentos estão focados, principalmente, na capacidade produtiva para atender o mercado globalmente. E a Fronius do Brasil acompanha o crescimento do grupo, porém em menor escala. Esperamos continuar expandindo o nosso atendimento ao setor de energia solar local com produtos diferenciados e serviço Premium”, afirma Andres Loaiza-Espinosa (foto), diretor-executivo da Fronius do Brasil. A expectativa da companhia para o mercado brasileiro é dobrar o número de pontos instalados nos próximos anos, passando dos atuais 150 mil inversores para a casa dos 300 mil.
“Ampliamos a área construída da fábrica matriz de 41 mil m² para 69 mil m². Nossa produção está funcionando constantemente para cobrir um enorme aumento na demanda da melhor maneira possível“, afirma Martin Hackl, diretor global de marketing e vendas da unidade Solar Energy, da Fronius International GmbH. Além da nova planta fabril, em Sattledt, na Áustria, que iniciou a operação em agosto de 2022 com a produção do inversor Fronius Tauro para usinas de geração distribuída de grande potência, mais duas linhas de produção serão instaladas em 2023.
“O mercado de energia fotovoltaica está mais aquecido do que nunca. Apesar dos desafios trazidos pela pandemia, como instabilidade na cadeia de suprimento, falta de componentes e de pessoal, o fornecimento foi reestabelecido e, com isso, tivemos a produção normalizada”, explica Hackl.
Expansão em nível mundial
Muitas das 25 subsidiárias da Fronius Solar Energy também estão reforçando a sua estrutura visando o crescimento do mercado neste ano. O processo de expansão da Fronius deve gerar um total de 1,3 mil novos empregos distribuídos nos cinco continentes.
Juntamente com a reestruturação da fábrica austríaca, a Fronius está aumentando as instalações do centro especializado em componentes eletrônicos da unidade checa de Krumlov, que ganhará mais linhas de produção e terá o número de funcionários dobrados.
A Fronius do Brasil, por sua vez, está ampliando a sua rede de assistência técnica e canais de atendimento para novos ‘prosumidores’, consumidores que produzem e precisam gerenciar eletricidade gerada pelo sistema de energia solar, e reforçando a sua estrutura para ingressar no mercado de carregadores fotovoltaicos para veículos elétricos.
“Nosso objetivo é entregar ao cliente uma tecnologia superior e preparada para o futuro, que produzirá energia a partir da luz solar por muitos anos. Abastecer um mercado de grande crescimento sempre será um desafio, mas não somente considerando a venda como também o suporte que os nossos clientes demandam”, explica o CEO da Fronius do Brasil.
Sempre é um muito bom notícias como esse. Vivemos o clamor pela disseminação de energia renováveis e amigáveis com a mãe natureza. Os protagonistas são o hidrogênio verde, os biocombustíveis, as energia eólicas e solar, sendo que esta já tem uma capacidade contratada de perto 100GW no Brasil, o que representa um fator de extremamente alvissareiro que nos coloca rumo a estar entre os primeiros em capacidade instalada, em pouco tempo. A maior damanda é do residencial. Portamto, somos uma nação privilegiada nas fundamentais energias renováveis. Tornamos a frisar que a nossa média disponível da energia solar de KWh/m² é a maior do que as máximas dos paises do mercado comum europeu, embora ainda estejamos atrás da Alemanha e Espanha em capacidae instalada. Acreditamos que já, já os ultrapassaremos. Basta que os lobbies não atrapalhem.