17ª Expolux

Iluminar bem, ser eficiente, não agredir o meio ambiente, reduzir consumo energético, entre outros pontos, são os atributos que a iluminação busca alcançar em projetos residenciais, comerciais, e também na iluminação pública. Mas, dos pontos que citamos anteriormente, onde encaixamos o sustentável e o ecológico? Essas são as respostas que a Expolux trará como tendência, ao apresentar o ciclo sustentável luminotécnico, entre os dias 2 e 5 de agosto deste ano na cidade de São Paulo (SP).

“Ser sustentável na iluminação vai além da busca e utilização da luz natural em projetos, é estar alinhado com os processos produtivos de peças, utilizar processos energéticos eficientes entre outros temas que objetivam melhorar a vida humana, gerar melhores dias no trabalho, na saúde e no ambiente familiar, preservando e garantindo a conservação da natureza aqui no Brasil e no Mundo. É uma das abordagens que vamos apresentar na Expolux como inovação e sustentabilidade”, define Ivan Romão, gerente da Expolux. 

“A iluminação saudável é sustentável na medida em que proporciona aos usuários melhor adaptação ao ambiente em que vivem, causando maior bem-estar, como também aumento de produtividade no trabalho e melhora na saúde”, declara Ruy Soares, lighting designer e Mestre em Arquitetura Inteligente. O arquiteto ainda deixa algumas dicas para alcançar a iluminação sustentável, como por exemplo buscar equipamentos com longa vida útil (acima de 50 mil horas de uso), utilizar LEDs com elevada eficácia luminosa e ter um controle, mesmo que simples, da iluminação. “Os benefícios da iluminação saudável acontecem a curto, médio e longo prazo”.

Quando abordamos sobre “uso por um grande período”, não pensamos apenas naquele produto que estará conosco por anos e anos, mas também o fim que aquele item terá. Atualmente, as empresas produtoras de luminárias e itens de iluminação, buscam também produzir com matéria-prima que possa ser reciclada ou reutilizada ao final do ciclo útil daquele item. Desta forma, o descarte deste produto, seja ele uma luminária de teto, por exemplo, não será destinada ao lixo, mas sim para outros locais que possam reaproveitar através da reciclagem ou até mesmo do reuso, após reforma ou restauração das peças.

Para a arquiteta Silvia Carneiro, especialista em iluminação, que estuda os impactos da luz artificial no ser humano e também no meio ambiente, ser sustentável é também ser ecológico, além disso, ela ainda aborda a busca por itens recicláveis, reutilizáveis, que é uma tendência atual no Brasil. “Se um fabricante me dá garantia de 5 anos, por que vou optar por outro que me dá menos tempo de garantia? É menos gasto e maior tempo de uso. Além disso, existem luminárias em alumínio, por exemplo, com componentes recicláveis então, aproveite o que der, reforme o que precisar e escolha empresas com responsabilidade social”.

Iluminação pública mais sustentável 

Um dos grandes pilares para uma cidade é a questão da iluminação pública. Gestores, secretários, entre outros profissionais das prefeituras, buscam sempre atender as necessidades da população com relação a iluminar ruas, praças, locais públicos, mas sempre visando, de forma estratégica para o tesouro da cidade, também ser sustentável.

Desta maneira, postes com soluções de captação de energia solar, lâmpadas de LED com maior tempo de duração e melhor eficiência, ativação da iluminação a partir de certo horário com a utilização de sensor de escuridão, são itens que atualmente estão já em utilização em algumas cidades, que estão atrás de melhorias para a população, mas também buscando reduzir valores nas cobranças mensais dos munícipes.

Segundo dados divulgados pela AIE (Agência Internacional de Energia) em setembro de 2021, o Brasil aparece no top 7 dos produtores de energia elétrica e, considerando a produção de energia renovável, é um dos 3 maiores produtores do mundo, atrás somente da China e dos Estados Unidos. Ainda com relação a energia, após informações da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), o Brasil hoje conta com o segundo maior custo de energia do mundo, atrás apenas da Colômbia, com relação à renda per capita.

“Nesta edição da Expolux vamos apresentar novas soluções para prefeituras e governos para a iluminação pública. Com o projeto Cidade do Futuro, experiência inédita na feira, mostraremos um espaço dedicado para apresentar produtos, realizar fóruns e debates que são necessários atualmente para a melhoria de toda a população, como por exemplo soluções para reduzir os gastos da iluminação das cidades”, destaca o executivo da principal feira de iluminação da América Latina. 

Dentre as muitas experiências que estarão disponíveis no evento, destacam-se ativações com foco em Inovação & Sustentabilidade, como por exemplo, Mostras e Prêmios ABILUX, a renovada atração Decor Prime Show Gallery e, a inédita, Cidade do Futuro.

17ª Expolux

Data: 2 a 5 de agosto de 2022

Horário: das 10h às 20h

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP

Mais informações em: https://www.expolux.com.br/pt-br.html

One thought on “17ª Expolux

  • maio 11, 2022 em 4:58 pm
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    Um dos segmentos que mais apresentaram novidades em termos de iluminação, eficiência energética e considerável aumento de suas vidas úteis são os aparelhos e lâmpadas. Até pouco tempo atrás ainda eram bastante disseminadas as famigeradas lâmpadas incandescentes. O Brasil na América Latina fora um dos últimos a abolir esse tipo que eram verdadeiros sorvedouros de energia. Para se ter uma ideia, elas aproveitavam apenas 5% da energia consumida para transforma em luz, o resto era transformado em calor por efeito joule com óbvia sobrecarga para os equipamentos de ar condicionado e outros malefícios. Reconhecemos que eram excelentes reprodutoras de cor. Vide a lojas que as utilizavam por causa desse requisito. Hoje, já existem lâmpadas muitas mais eficientes que também fazem essa função com muito bom resultado. Se computássemos o número de incandescentes instaladas em todo o país o desperdício era compatível com usina hidrelétrica de grande porte. Ou seja, demoramos muito em abandoná-las, sobretudo, em uma época que o custo da energia elétrica é cada vez mais alto. O povo paga um preço dos mais altos do mundo. Engenheiro, professor, mestre em ciência de engenharia elétrica – sistema de potência – COPPE/UFRJ, consultor e projetista em geração fotovoltaica e em eficiência energética.

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