5 fundamentos para o sucesso da economia circular em uma empresa

A Siemens é referência em práticas de economia circular em suas localidades de São Paulo (Anhanguera) e de Jundiaí, ambas no estado de São Paulo. A companhia vem reforçando cada vez mais sua política para tratar de assuntos como gestão de resíduos, busca do aterro zero, bem como consumir 100% de energia de fontes renováveis.

“Sustentabilidade é parte da nossa essência e da forma como fazemos negócios. Desde 2021, ampliamos nosso foco para transformar as nossas localidades em exemplos de boas práticas. Trata-se de um esforço conjunto em que todos os colaboradores, da liderança ao chão de fábrica, contribuem para sermos referência dentro da organização global da Siemens e para o mercado brasileiro”, diz Welton Deboni de Souza, Head Brasil de EHS (Meio Ambiente, Saúde e Segurança).

Para a economia circular ter sucesso, a Siemens acredita em cinco pontos principais que a tornam referência para toda a cadeia de valor, clientes, parceiros e fornecedores. Acompanhe:

1) Ecodesign é a âncora da economia circular

A economia circular é um conceito que associa o desenvolvimento econômico ao uso inteligente de recursos naturais. Para atingir esse objetivo, são privilegiadas as novas oportunidades de negócios e a otimização da produção. Desse modo, um de seus pilares é reduzir o uso de matéria-prima, priorizando insumos duráveis, recicláveis e renováveis.

A Siemens considera o conceito de Ecodesign como a base da circularidade, já que se estima que 80% do impacto ambiental de um produto pode ser influenciado na fase de design. Ele se concentra na redução do consumo de material maximizando o uso e o valor de todos os componentes, o que faz com que haja redução da liberação de gases prejudiciais ao clima e do uso de recursos finitos. O foco estratégico da abordagem do Ecodesign da Siemens considera fatores ecológicos relevantes já durante a criação dos produtos e soluções e busca aumentar a produtividade de suas soluções em todo o seu ciclo de vida.

A Siemens preparou um documento completo sobre o conceito de Ecodesign. Acesse aqui e conheça!

2) Descarbonização

A implementação de projetos para a redução da emissão de CO2e é essencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Para acelerar significativamente a redução das suas emissões, a Siemens estabeleceu uma meta intermediária de reduzir as emissões de CO2e em suas próprias operações em 55% em relação aos níveis de 2019 até o final do ano fiscal de 2025. Além disso, e como parte do compromisso em tornar suas operações Net Zero até 2030, definiu uma nova meta de redução de 90% das emissões até 2030. Para atingir essa meta, a Siemens AG está investindo € 650 milhões em sua própria descarbonização até 2030, especialmente por meio da utilização de suas respectivas tecnologias. Ao se comprometer com a iniciativa Science Based Targets (SBTi), a Siemens está apoiando a meta do Acordo Climático de Paris e fazendo uma contribuição positiva para limitar a mudança climática a 1,5 graus Celsius.

No Brasil, a Siemens já reduziu em 67% suas emissões operacionais de CO2e em comparação com 2019, por isso, a empresa está confiante que atingirá o Net Zero antes do programado. A Siemens também está colaborando com a agenda do Brasil e aderiu ao Movimento Ambição Net Zero do Pacto Global e ao Acordo Ambiental do Governo de São Paulo.

3) Busca de aterro zero

Aterros de resíduos ocupam espaço, geram emissões de gases de efeito estufa, impactam a biodiversidade local e causam problemas de saúde para as pessoas e para os ecossistemas. Aproveitar ou reaproveitar ao máximo os materiais e resíduos produzidos pelos colaboradores em atividades fabris ou inerentes à operação, eliminando a necessidade de serem descartados ou queimados, é um pilar essencial. No Brasil, a Siemens já é Aterro Zero e, de forma contínua, pretendemos aumentar o percentual de reciclagem de materiais até 2030. Globalmente a Siemens mantém a meta de redução dos resíduos de aterro em 50% até 2025 e em 100% até 2030.

4) Eficiência energética

O projeto Anhanguera Green & Digital é um bom exemplo de utilização de soluções tecnológicas na consolidação de operações sustentáveis, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ele foi lançado pela Siemens em 2022 e prevê o desenvolvimento de soluções para as instalações da sede da empresa no Brasil, localizada em São Paulo, tais como controle de temperatura de ar-condicionado, de fluxo de água e consumo de energia, entre outros, todos monitorados por ferramentas digitais.

Buscar o consumo de energia elétrica de fontes renováveis é um bom caminho para a economia circular. Na Siemens, 100% da energia elétrica consumida na sede da empresa (na localidade Anhanguera) e na localidade Jundtech (em Jundiaí) são provenientes de fontes renováveis. Nos últimos anos, a Siemens tem atuado para ampliar a eficiência energética de suas localidades, com medidas como modernização e automação em iluminação e ar-condicionado, implementação de sensores de presença e trocas de lâmpadas para modelos de LED. A empresa também optou por comprar energia exclusivamente limpa, no mercado livre incentivado para suas localidades.

Jundtech, em Jundiaí, foi uma das localidades da Siemens que obteve a certificação ISO 50.001 devido ao seu eficiente sistema de gestão de energia

Graças à implementação, manutenção, revisão e melhoria de seu sistema de gerenciamento de energia, a Siemens obteve a certificação ISO 50.001 em suas localidades da Anhanguera e de Jundtech (em Jundiaí). Com isso, além de aumentar a eficiência energética da empresa, con­tribuiu para diminuir emissões de carbono equivalente atrela­das a essa geração.

5) Influência positiva sobre a cadeia de valor

Os projetos de economia circular da Siemens pretendem melhorar a dinâmica do mercado para toda a cadeia de valor. A companhia busca fornecedores que destinem os resíduos gerados pela operação em um local diferente de um aterro sanitário e que apresentem qualificação para recuperação de subprodutos e projetos de produtos como serviço.

Também está em curso uma iniciativa que está avaliando as práticas de ESG dos fornecedores que prestam serviço para a companhia, desde sua homologação. Essa análise mais profunda se insere dentro de uma preocupação genuína de exercer influência positiva na sociedade. Para alcançar suas metas globais de descarbonização da cadeia de valor, a empresa monitora de perto o Escopo 3, que abrange as emissões indiretas, sobre as quais a empresa não tem controle de modo direto. Esse acompanhamento é importante para se adotar medidas assertivas de gerenciamento e de redução, pois esse escopo geralmente representa a maior parcela de emissões de carbono equivalente de uma empresa.

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