A escolha de produtos de iluminação
A Expolux convidou um especialista do IBAPE-SP para indicar os principais erros cometidos na hora da compra de lâmpadas e luminárias.
Para Sérgio Levin, engenheiro eletricista e membro do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo, o primeiro passo é entender o conceito de eficiência energética. “É fazer mais com menos, mantendo o conforto, qualidade e segurança. Essa eficiência é aplicada em produtos isolados ou na associação de produtos, instalações, recursos naturais, hábitos de utilização e até arquitetura”, explica.
Considerando as residências, que ganharam muito mais atenção com as medidas de isolamento da quarentena, o profissional apontou enganos recorrentes em relação à eficiência energética quando as pessoas precisam adquirir ou trocar um produto de iluminação. “O erro mais presente é achar que lâmpadas energizadas com tensão de 220V são mais econômicas no consumo mensal do que as de 127V”, disse.
Sérgio alerta, ainda, que não só as lâmpadas merecem atenção, mas aspectos do ambiente também. “Posso citar outros erros como pintura de paredes com tons mais escuros, ausência de iluminação natural e instalações elétricas deficientes, como cabos e disjuntores inadequados e conexões malfeitas”.
Para as empresas, onde o consumo de energia elétrica é maior, o engenheiro também tem algumas dicas para otimização. “É recomendável a utilização de luminárias espelhadas, fazendo com que a luz redirecione para a área desejada, pintar paredes com tons mais claros, calcular e considerar os lumens necessários para cada ambiente, usar lâmpadas de LED em iluminações indiretas e, claro, manter as instalações elétricas em ordem”, ressalta.
O engenheiro também lembra que o consumidor tem a seu favor o selo Procel, que tem como finalidade ser uma ferramenta simples e eficaz para identificação das lâmpadas que consomem menos energia. Outro ponto importante que ele destaca é a atenção das marcas aos movimentos de mercado. “As indústrias de iluminação estão atentas à pandemia e também ao futuro depois deste período atípico, buscando e desenvolvendo tecnologias para consumidores mais conectados e que desejam fazer a sua lição de casa para melhor eficiência e para diminuir a conta de energia”, finaliza.