Agronegócio aposta em energia solar
O agronegócio é um setor que necessita de eletricidade para realizar boa parte das suas atividades. E a energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras para o futuro. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a geração de energia nas propriedades rurais contribuirá fortemente para o desenvolvimento sustentável no campo e para a diversificação da matriz energética por meio das fontes renováveis vinculadas ao agronegócio.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o segmento hoje é responsável por 8,7% da potência de geração distribuída da fonte no país. Os investimentos desse setor na tecnologia já passaram de R$ 1,2 bilhão desde 2012. Os maiores produtores são Minas Gerais, com 19,9%, seguidos de Rio Grande do Sul e São Paulo com 12,5% cada.
Um bom exemplo é o projeto realizado pela SolarVolt Energia nas fazendas de leite e café da Laticínio Curral de Minas, em Oliveira/MG. A instalação de painéis solares na propriedade está gerando uma economia de R$ 26.500,00 mensais, com produção de 48.180 KWH/mês. O proprietário do laticínio, Ramiz Ribeiro, comenta que “a energia era um dos principais gastos da propriedade”. Em breve, ele irá expandir o sistema instalado em função de um aumento da produção de leite no local.
Outro grande benefício da geração de energia solar é que os sistemas demandam baixa manutenção e têm vida útil média de 25 anos. “Isso significa que o investimento retorna em forma de economia na conta de energia. O retorno do investimento se dá em três a cinco anos de uma conta de energia comum”, explica Alexandre Arcanjo, diretor da SolarVolt Energia. Um dos maiores atrativos para o público rural é a possibilidade de financiar o sistema com prazos longos, uma alternativa muito boa nesse momento de juros baixos no mercado. O produtor, na maioria dos casos, consegue carência para pagar o financiamento até que o projeto esteja gerando energia e o valor da parcela é menor do que ele paga atualmente na conta de energia.
Bom Dia!
Hoje ainda essa tecnologia é muito cara para o pequeno produtor, ainda não temos regras bem definidas no setor.
Falta uma definição de regras e o governo dar a contra partida para o setor produtivo o pequeno com subsídio.
Att.
Lembro-me do programa social Luz para todos, confesso que não sei que estágio se encontra. Foi um programa nascente para que se pudesse atender as longínquas comunidades rurais, cujo fornecimento através de linhas de transmissão e distribuição era enviável técnica e economicamente. Hoje não é nenhuma novidade e já está consolidado alternativa da geração fotovoltaica, principalmente por intermédio da fazendas solares. O destaque é o sistema de bobeamento de poços artesianos que atendem as necessidades de irrigação e também de água para suprir as demandas humanas e de animais. Mas há necessidade que esses comunidades tenham um programa de capacitação para atuar nos pequenos serviços de operação e manutenção, embora este requer muito pouca intervenção. Uma outra preocupação é o descarte das baterias que exige procedimento corretos para não causar sérios problemas de impactos no meio ambiente. Aqui tem protagonismo a chamada logística reversa. Enfim, é uma saída que democratiza o acesso à a energia elétrica e ajuda a impulsionar a nossa grande vocação que é o agronegócio.