Confiança em alta – Radar Prysmian

Foto: Divulgação/ Panóptica Multimídia

Prysmian inaugura no Brasil sua nova sede para a América Latina. Companhia amplia e moderniza linhas de produção e concentra corpo administrativo em Sorocaba (SP).

O Grupo Prysmian inaugurou oficialmente em julho sua nova sede para a América Latina. As instalações, na cidade de Sorocaba (SP), concentram as operações administrativas do grupo na região.

Dentro do Projeto +90 – em alusão aos 90 anos da companhia no Brasil – o Grupo Prysmian investiu cerca de R$ 150 milhões na expansão de duas, de suas sete unidades no País: Sorocaba e Poços de Caldas (MG).

Na unidade de Sorocaba, no bairro do Éden, o grupo investiu na ampliação e modernização de linhas de produção destinadas a cabos de energia, cabos ópticos e metálicos para transmissão de dados e cabos especiais para a indústria automotiva e na construção de um novo centro de distribuição.

A unidade também passa a ser o novo Centro de Excelência para a América Latina, contando ainda com um laboratório de referência em Pesquisa e Desenvolvimento nas áreas de energia e telecomunicações e um novo edifício administrativo.

Fonte: Prysmian

O acréscimo em área construída nessa unidade chega a 23 mil m². O edifício, cujo projeto de linhas contemporâneas, com amplas janelas e espaços que engajam a integração e convivência, inspirou-se nas soluções de conectividade, sustentabilidade e layout de seu equivalente na matriz em Milão, na Itália, e pode acomodar até 340 colaboradores. O edifício abriga todo o corpo administrativo, tanto para a América Latina quanto para o Brasil.

Cerca de 400 colaboradores participaram da cerimônia de inauguração formal do novo Centro de Excelência, que contou com discursos do CEO Global, Valerio Battista, e do CEO Latam, Juan Mogollon. Também foi revelado aos presentes um grande painel de aproximadamente 600 m², localizado na face externa do novo Centro de Distribuição. A figura faz alusão à natureza e às áreas de atuação da Prysmian.

Mais tarde, durante entrevista à Imprensa, Valerio Battista apresentou um perfil global do Grupo Prysmian, que está presente em mais de 50 países, com 112 fábricas. O executivo disse também que a companhia possui vários centros de P&D no intuito de manter proximidade dos clientes. Battista mencionou ainda que a companhia é líder em inovação no segmento e oferece um leque completo de produtos. Líder mundial em cabos e sistemas de energia e de telecomunicações, o Grupo Prysmian possui um portfólio que contempla áreas como Power Grids, Telecom, Infraestrutura e Construção, Mobilidade e Transporte, Indústrias e Ofertas Eletrônicas.

Juan Mogollon apresentou um perfil da Prysmian na América Latina, onde possui 13 fábricas. O executivo destacou como motivo de orgulho o fato da empresa cobrir a maior parte da demanda da América Latina com produtos fabricados na própria região. No Brasil a Prysmian mantém sete fábricas, dois Centros de Excelência (P&D) e emprega 1.500 colaboradores. Em 2018, o faturamento no País atingiu cerca de R$ 1,9 bilhão líquidos.

SINTONIA
Painel temático na lateral do edifício
que abriga o Centro de Distribuição
faz menção às áreas atendidas pela
Prysmian e à natureza.

Mogollon falou ainda sobre alguns projetos importantes que contam com participação da empresa, como a maior planta solar do mundo (Estado do Piauí), a ligação das subestações Piratininga e Bandeirantes (cidade de São Paulo) e a expansão da Internet em áreas remotas do País.

O CCO Brasil do Grupo Prysmian, João Carro Aderaldo, teceu comentários a respeito do momento econômico vivido pelo País. Para o executivo, a dificuldade que o mercado da construção civil vem encontrando para se recuperar da crise deve-se em parte à falta de confiança por parte de alguns investidores. Aderaldo destaca que existe no País uma demanda de investimentos em moradia e que há dinheiro disponível nos bancos para financiamento. “O que falta é confiança dos investidores”, reafirma.

BOARD
Os executivos João Carro Aderaldo, Valerio Battista e Juan Mogollon: confiança no mercado brasileiro.

Já o setor de energia encontra-se no eixo oposto, pois o mercado segue crescendo, conforme observa Aderaldo: “Temos bons resultados nesse segmento, tanto em geração quanto em transmissão de energia e acreditamos que nos próximos anos eles seguirão nessa tendência”, comenta.

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