Exatron apresenta nova fábrica

Com investimento de R$ 25 milhões, a gaúcha Exatron – indústria líder no país na produção de sensores de presença, relés de iluminação e automação residencial – construiu uma nova fábrica no PCI (Parque Canoas de Inovação) em uma área de 11 mil metros quadrados.

Exatron

A sede da Exatron vai permitir triplicar a área fabril da empresa e dará condições de iniciar a produção de novas linhas de produtos elétricos e de automação residencial. Esta última, inclusive, é a grande aposta da indústria para os próximos quatro anos, período em que o faturamento deve dobrar. Com o MyHouse, a Exatron vai oferecer inicialmente 12 produtos de fácil instalação e sem intervenções, propiciando a programação de cenários, agendamentos e cercamento eletrônico. Por ser um padrão mundial com protocolo compartilhado por fabricantes do mundo inteiro, além do mercado interno a empresa aposta em um significativo incremento da exportação para as américas.

Uma das mudanças mais significativas com a nova sede é a localização de todas as linhas de montagem em um único piso. Isso vai permitir uma série de melhorias nos processos de produção que irão impactar na qualidade dos produtos. Além disso, na sede anterior, a empresa já havia atingido sua capacidade máxima de produção e estoque. “Estamos falando de uma nova Exatron, onde teremos vários laboratórios de testes para desenvolver produtos surpreendentes para o mercado”, destaca Jorge Demoliner, sócio e diretor de PD&I da Exatron.

Sobre o mercado externo, a expectativa também é dobrar o faturamento dessa área até o final de 2019 em comparação com 2018. A nova planta fabril vai proporcionar a implementação de tecnologias nas linhas de produção para atender as exigências de mercados-alvo, como México e Estados Unidos, além de projetar produtos já de acordo com normas internacionais de segurança. Para este ano, também estão agendadas missões comerciais para Colômbia e Peru e já estão em andamento uma série de estudos de mercado de países da América Latina no âmbito do projeto setorial Electric Electronics Brasil, um convênio entre ABINEE (Assoc. Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e Apex-Brasil.

“Apesar dos entraves e das dificuldades que o Brasil impõe ao próprio setor industrial, nós estamos otimistas com relação ao futuro da nossa empresa e vamos seguir investindo em pesquisa, desenvolvimento e inovação para nos mantermos competitivos e sustentáveis no mercado mundial”, avalia Régis Haubert, diretor-superintendente da Exatron.

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