Sonepar aposta em “portfólio verde” e práticas sustentáveis

A Sonepar, líder global e nacional na distribuição de materiais elétricos, anunciou este ano que alcançou um faturamento recorde no Brasil em 2021, com R$ 1,92 bilhão em vendas e crescimento de 30% em relação a 2020. A melhor notícia, no entanto, é que esse resultado expressivo está totalmente alinhado às práticas de governança ambiental, social e corporativa, conhecidas internacionalmente pela sigla ESG.

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Operando no Brasil através das empresas Dimensional, Eletronor e Nortel, a Sonepar integra o desenvolvimento sustentável em seu plano estratégico e opera alinhada com diretrizes globais do Grupo, definidas em três grandes prioridades: ser a referência no segmento reduzindo radicalmente seu impacto ambiental e sua pegada de carbono em sinergia com o Acordo de Paris; criar uma geração de promotores da sustentabilidade por meio da educação, da colaboração e de parcerias; e desenvolver um portfólio de produtos, soluções e serviços cada vez mais verde, em prol da transição energética que tornará o mercado mais sustentável como um todo.

Assim, a companhia está completamente comprometida em ser mais sustentável e está se preparando para os desafios de transição energética do futuro, promovendo produtos eficientes e aumentando a conscientização sobre a sustentabilidade por meio de soluções de e-learning e da criação da Academia de Transição Energética.

Em 2019 a Sonepar no Brasil mediu sua pegada de carbono pela primeira vez e vem trabalhando muito para reduzi-la substancialmente nos próximos anos, tendo como meta estar em conformidade com o Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C até 2050. Em apenas 3 anos, o Grupo já conseguiu uma redução de 50% nos escopos 1 e 2. 

Além de todo o compromisso com a sustentabilidade, a grande missão da organização é apoiar os clientes a atuarem de forma mais eficiente, economizando energia, promovendo a circularidade e reduzindo a pegada de carbono. Nesse sentido, o investimento na capacitação da força de vendas das empresas é constante, para que tenham uma abordagem cada vez mais consultiva e possam agregar valor em toda essa cadeia, além de provocar e incentivar seus próprios fornecedores a se engajarem neste movimento também.

“A Sonepar tem percebido um aumento na demanda dos clientes por iniciativas ligadas à sustentabilidade, envolvendo tanto ações voltadas para produtos e serviços quanto ações internas da empresa, à mensuração da pegada de carbono, à busca por eficiência energética e até à redução no consumo de combustíveis”, destaca Ricardo Daizem, diretor de Operações da Sonepar no Brasil. “Ajudar os clientes a atuarem de uma forma mais verde e eficiente envolve o olhar para o produto em todas as suas etapas: aplicação, avaliação do seu tempo de vida, serviços para reparo, manutenção e descarte ao final do ciclo de uso”, complementa. 

Parceria com os fornecedores

Para fazer a diferença nessa atuação sustentável com os clientes e o mercado, o Grupo iniciou o desenvolvimento de um portfólio verde de produtos, que hoje conta com mais de 40 mil itens cadastrados.

Para que esses “produtos verdes” pudessem ser identificados, o engajamento dos fornecedores foi fundamental. A companhia iniciou as abordagens com um grupo de fabricantes estratégicos e esclareceu os critérios para a classificação dos materiais elétricos. Em seguida, os fornecedores levantaram dados sobre seus portfólios, que passaram por uma avaliação e uma validação conjuntas. 

“É possível mapear e classificar os itens como parte do portfólio verde com base em quatro categorias: Redução do Consumo de Energia; Circularidade (capacidade de reciclagem, reparo e eliminação de resíduos); Materiais Sustentáveis (análise da composição, se tem menos substâncias tóxicas, se está enquadrado nas regulamentações EcoLabel, REACH e ROHS); e Certificação de Produtos ou Serviços (se possuem selos como Green Eletron, Eurociclo etc.)”, explica Bianca Bricio, gerente de Sustentabilidade da Sonepar no Brasil.

Bianca ainda relata que a empresa adequou os sistemas internos e externos para deixar as informações sobre os produtos sustentáveis disponíveis à equipe comercial, aos fornecedores e aos clientes. “Além disso, promovemos constantemente campanhas e treinamentos, tanto aos nossos colaboradores quanto aos fabricantes, com o objetivo de proporcionar uma escolha mais consciente aos clientes”, afirma ela.

A Sonepar no Brasil aposta que, com essas medidas, os clientes podem compreender exatamente o diferencial dos produtos que estão adquirindo. Neste contexto, o preço dos itens passa a ser secundário na priorização de compra, conforme aponta Rafael Kenji, gerente de produtos da empresa: “Em muitos casos, o preço dos produtos verdes é o mesmo dos demais. Porém, mesmo que o preço varie entre 5% e 15%, eles acabam ganhando a preferência dos clientes, que optam pelas marcas conscientes e comprometidas com o planeta, além de terem a ciência de que esses itens trarão maior benefício e eficiência às suas aplicações e operações”.

Parte da prova dos esforços realizados pela Sonepar no Brasil também envolve a renovação do selo Ecovadis, que avalia tópicos como Meio Ambiente, Práticas Trabalhistas e Direitos Humanos, Ética e Compras Sustentáveis – entre as duas últimas avaliações, a companhia obteve uma evolução de 50% na pontuação. Além disso, a companhia coloca em prática a gestão de consumo em todas as suas filiais; a política “Plastic Free” nos escritórios; o uso somente de etanol na frota corporativa; a logística reversa de lâmpadas, pilhas e baterias; e o reaproveitamento de caixas de papelão.

One thought on “Sonepar aposta em “portfólio verde” e práticas sustentáveis

  • outubro 17, 2022 em 10:45 am
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    Tem uma providência que está ainda engatinhando que a chamada logística reversa, ou seja, aquela que o fabricante sinaliza para o consumidor que, a maioria das vezes, não sabem como descartar produtos que carregam, intrinsicamente, grande potencial de causar danos ao meio ambiente. O mundo ainda precisa achar soluções no fabrico de produtos que sejam mais amigáveis com a natureza, embora, não se pode ter a ilusão de que existem materiais que não causem o mínimo de prejuízo à natureza. Como uma pequena digressão, o maior investimento que tem uma classificação, de forma lamentável, dos intangíveis, portanto, de difícil mensuração, é o nas novas gerações. Um recado que deve ser dado: A persistência deve ser a postura determinante.

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