Sensores para a área da saúde
O envelhecimento populacional é um processo vivenciado em escala global. E, embora muitos associem esse fenômeno à redução da taxa de mortalidade, na verdade, ele está atrelado à queda da taxa de fecundidade no mundo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões até 2050, isso representará um quinto da população mundial.
O fato de a população estar envelhecendo expressivamente com o passar dos anos provoca impactos no sistema de saúde, gerando diversos desafios.
Inúmeros incidentes podem ocorrer tanto em instituições especializadas de cuidado do idoso como em casa. A ocorrência destes eventos pode aumentar o tempo de internação e a necessidade de intervenções diagnósticas e terapêuticas, que não faziam parte dos cuidados essenciais e que prejudicam o planejamento de saúde da população idosa.
Por conta disso, cresce a necessidade de ampliar o desenvolvimento de mecanismos que possam minimizar os acidentes, aumentar os cuidados e promover qualidade de vida e bem-estar aos pacientes da melhor idade.
Sensores de movimento
Com o intuito de monitorar e zelar pela segurança do idoso durante à noite em clínicas, hospitais, casas de repouso e similares, a Psiu sem Fio desenvolveu o Psiu Sensor. De acordo com José Rubens Almeida, fundador e diretor da Psiu, este dispositivo é um sensor de movimento ultrassônico que detecta quando o idoso inicia o movimento de saída do leito.
Seu objetivo é tentar evitar quedas, mas caso elas ocorram, o idoso poderá ser prontamente atendido. “Este sensor é estrategicamente instalado na parede da cabeceira da cama a cerca de 50 cm do travesseiro, de modo que no momento que o idoso se senta para sair da cama, o seu corpo automaticamente aciona o aparelho. O sistema, então, envia um sinal para um painel de LED numa central de chamada ou posto de enfermagem, com identificação do número do leito. É de fato um aviso de emergência. Este chamado é reenviado a cada 15 segundos enquanto não for apagado pela profissional em serviço no próprio local que chamou”, detalha José Rubens.
A nova solução tem ainda uma variante que pode ajudar muito a movimentação noturna dos idosos. O recurso é instalado no rodapé do quarto e quando alguém se levanta e põe os pés no chão, ou ainda quando outra pessoa chega perto da cama, cria automaticamente uma espécie de ‘tapete de luz’. “Trata-se de um sistema de iluminação de LED que só ilumina a área próxima ao piso, não incomodando, portanto, outras pessoas que estejam dormindo no mesmo recinto. O acionamento do sistema de luz também informa o número do leito a um painel de LED no posto de enfermagem”, reporta o diretor da Psiu.
Ainda dentro desta nova linha de dispositivos da Psiu Clínica, há a “campainha fantasma”. Esta campainha está programada para enviar um chamado para o painel de LED a cada 2 horas durante a noite, obrigando a cuidadora se dirigir até a campainha para apagar o chamado. Desta forma são atendidas as regras da ronda noturna.
A campainha acionada com o pé ou com o braço é de fundamental importância para chamar a atendente, quando se está impossibilitado de usar as mãos. O chamado só pode ser apagado pelo botão verde, no local que chamou.
O usuário recebe um guia de uso que pode ser afixado na parede para ele ter todas as informações necessárias a todo o momento que precisar.
O Psiu Clínica permite ainda um acompanhamento gerencial, já que o sistema registra, por meio de um relatório de tempo de atendimento denominado “Psiu Tempo” a data, hora, minuto e segundo que o botão de chamada, acionado pelo idoso, e o botão de apagar o chamado, acionado pela atendente, foram acionados. Ele permite também registrar as visitas realizadas aos quartos pelos profissionais de saúde, em rondas noturnas.
“Sempre aprimoramos nossas soluções, pois nossa preocupação tem sido a de criar produtos úteis para o bem-estar da terceira idade”, finaliza José Rubens.