Usina solar irá atender 50 empresas

Uma história que começou com a chegada do trem de ferro ao norte de Minas Gerais. Na rota da velha Maria Fumaça e nos trilhos do desenvolvimento da região, surgiu um município progressista. Capitão Enéas, localizada a 471 Km de Belo Horizonte, tem uma população de aproximadamente 20 mil habitantes.

Com duas indústrias que geram empregos e movimentam a economia local, a cidade dá mais um passo em seu desenvolvimento com a inauguração da primeira usina solar fotovoltaica da região, que deverá fortalecer ainda mais os negócios, gerar economia em eletricidade para diversas empresas, além de dar exemplo de sustentabilidade.

Trata-se da UFV SOLAR VISION I de 1 MW de potência, idealizada pela VISION SOLAR, uma empresa mineira especializada na instalação e gerenciamento de usinas solares. A empresa disponibiliza o aluguel de cotas em suas fazendas solares e toda a energia gerada é creditada na conta de energia de empresas, condomínios ou indústrias, com investimento de mais de R$ 6 milhões no projeto.

A modalidade de Geração Compartilhada, criada a partir da Resolução 482 da ANNEL (Agencia Nacional), possibilita compartilhar energia advinda de micro ou minigeração entre um grupo de pessoas (CPF ou CNPJ) que estejam na mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa em locais que sejam atendidos pela mesma rede distribuidora de energia. No caso de Capitão Enéas, a usina fotovoltaica é ligada à concessionária CEMIG por meio do sistema ON GRID.

De acordo com Júlio Kierulff, CEO da VISION SOLAR, parte do GRUPO VISION “os benefícios para as empresas que aderem ao consórcio solar são inúmeros, tais como: não precisar investir em equipamentos próprios para a geração de energia, desconto sobre a tarifa da conta de luz que pode chegar até 25% dependendo do plano escolhido, economia a longo prazo, fornecimento de energia contínua garantido pela concessionária e colaboram com a sustentabilidade e a reponsabilidade socioambiental”, explica.

A usina solar de Capitão Enéas, que atenderá 50 clientes de baixa tensão para áreas comuns de condomínios e empresas, foi projetada com 2.400 placas solares da Canadian e sete (07) inversores SMA Sunny Highpower PEAK3 de 150-20 kW. 

Os inversores PEAK3 possuem design compacto e máxima densidade de potência com peso mínimo, que proporcionam transporte mais barato e instalação simplificada. Para grandes projetos de montagem no solo, o PEAK3 da SMA oferece a solução mais econômica e a maior produção de energia.

“A escolha pelo PEAK3 foi estrategicamente pensada. Pelo tamanho da usina, pesquisamos bastante os melhores inversores para o projeto e a SMA foi a melhor solução e a mais vantajosa tecnicamente, elogia Júlio Kierulff. Que complementa “ficamos tão satisfeitos que ampliamos o portfólio de soluções SMA com a contratação do pacote profissional do SMA Sunny Portal, o maior portal online para monitorização, gestão e apresentação de sistemas fotovoltaicos”.

Pedro Alves, Country Manager da SMA no Brasil, afirma que as usinas fotovoltaicas construídas Vision Solar em Minas Gerais, representam o maior projeto do país a utilizar os inversores SMA Sunny Highpower PEAK3. “É um orgulho saber que nossos inversores equipam usinas modernas e estrategicamente pensadas para abraçar a sustentabilidade e gerar economia na conta de luz a centenas de empresas mineiras. A confiança da Vision Solar em nossos produtos confirma que a SMA é uma das maiores provedoras de soluções tecnológicas do mercado de energia solar”.

A partir da inauguração da UFV SOLAR VISION I, em Capitão Enéas, outras quatro usinas serão instaladas pela Vision Energia em municípios mineiros até o final do ano, totalizando 22 MW de potência, 80 inversores SMA Sunny Highpower PEAK3 e um investimento de aproximadamente de R$ 100 milhões.

One thought on “Usina solar irá atender 50 empresas

  • agosto 9, 2020 em 5:30 am
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    Cada vez mais se expande a geração solar fotovoltaica, tanto que se refere a sua capacidade instalada e nos aspectos da pesquisa e inovação. É muito bom que apareçam novos inversores e também módulos de maiores potências. Menos áreas disponíveis serão necessárias, o que representa um requisito e diferencial importantes para a célere expansão da fotovoltaica. Como já tive oportunidade de comentar e salientar, a chamada geração fotovoltaica de solo não pode secundarizar terrenos com características preciosas para o estupendo setor do agronegócio. Não se trata de uma especulação e/ou um mero exercício de uma futurologia rasteira. Hoje, o Brasil é um protagonista nessa área e com essa triste pandemia, quando todo o mundo sofre desafios inigualáveis nos últimos cem anos. o setor do agronegócio tem sido o nosso “carro chefe” nas nossas contas de exportação e contribui, preponderantemente, para a diminuição e/ou saldo da balança comercial. Alimentação no mundo é e sempre será a prioridade número um e que dispensa maiores comentários. Está aí um desafios a ser enfrentado pela disseminação da geração fotovoltaica. O bom senso, com de hábito, tem que prevalecer!

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