Exatron planeja dobrar exportações

Sediada em sua nova fábrica, no Parque Canoas de Inovação, a Exatron deu início à produção da primeira linha de produtos para automação residencial de baixo custo no país, a My House. Com o lançamento, a empresa pretende dobrar o percentual do faturamento oriundo das exportações até final de 2019, passando dos atuais 4% para 8%.

“Por ser um padrão mundial com protocolo compartilhado por fabricantes do mundo inteiro, a linha My House foi concebida para ser comercializada globalmente”, explica Régis Haubert, diretor-superintendente da Exatron. “Com isso apostamos em dobrar as exportações”.

Atualmente, os países que recebem os produtos da Exatron são Uruguai, Paraguai e Bolívia, que contam com benefícios fiscais. Haubert explica que existem questões culturais que dificultam a entrada de produtos em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde as pessoas não têm o hábito de utilizar sensores de presença, que é um dos produtos mais exportados pela empresa. Mas destaca que o cenário deve mudar com a linha My House.

“A automação residencial é um fenômeno mundial. É a tecnologia dentro das casas, facilitando o dia a dia das pessoas e também proporcionando mais segurança. E como nossa proposta é oferecer produtos de baixo custo e de fácil manuseio, estamos otimistas com o cenário”, destaca Haubert.

São 12 produtos de fácil instalação e sem grandes intervenções, propiciando a programação de cenários, agendamentos e cercamento eletrônico. O My House inclui sensores de presença, smart tomada, smart sender, smart lamp, dimmer touch, interface infravermelho para comando de áudio e vídeo e ar-condicionado, controle de cortina-janela e relé fotoelétrico. Desenvolvido para os sistemas iOS, Android e web, através do aplicativo o usuário pode programar as funções dos produtos, agendamentos e cenários, tendo controle da residência de forma presencial ou à distância.

Hoje, segundo a Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), cerca de dois milhões de residências brasileiras já têm potencial para utilizar sistemas automatizados, gerando alta eficiência energética, segurança e conforto. O número que de fato o faz, porém, não chega a 20% desse total. Globalmente, a automação residencial deve crescer de US$ 32 bilhões em 2015 para US$ 78 bilhões em 2022, uma taxa anual de 12,5%.

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